Apresentada por Marina Person e Adriana Couto, foi realizada neste domingo, 11, a cerimônia da 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. E não teve para ninguém: Bacurau (2019) confirmou o favoritismo e levou para casa seis troféus Grande Otelo (Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Efeito Visual, Melhor Roteiro Original, Melhor Montagem Ficção, Melhor Direção e Melhor Ator). O longa-metragem dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles assim repetiu o sucesso alcançado recentemente no 25º Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro (láurea oferecida pelos profissionais da crítica de cinema), quando venceu em oito categorias. Em segundo lugar, no quesito quantidade de prêmios, ficou A Vida Invisível (2019) com cinco êxitos – no Guarani o filme de Karim Aïnouz também ganhou a medalha de prata, mas com seis vitórias.
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O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020 teve 32 categorias. A disputa abarcou 35 longas-metragens brasileiros e 10 estrangeiros. Além da divulgação dos agraciados com o troféu Grande Otelo, a cerimônia contou com apresentações musicais de Paulinho Moska, Joyce Moreno e Francis Hime. De quebra, Pedro Luís e Teresa Cristina fizeram um medley com composições de Chico Buarque que embalaram sucessos do cinema brasileiro. Voltando aos vencedores, chamou a atenção a divisão do prêmio de Melhor Ator entre Fabrício Boliveira, por Simonal (2019), e Silvero Pereira, por Bacurau, inclusive levando em consideração que o primeiro é protagonista e o segundo se encaixaria melhor na categoria de coadjuvante. Lembrando que o resultado é fruto da votação entre os associados à Academia Brasileira de Cinema. Confira abaixo o resultado do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020.
Melhor Longa-metragem de Ficção
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Melhor Longa-metragem Documentário
Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
Melhor Longa-metragem de Comédia
Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, de Halder Gomes
Melhor Longa-metragem de Animação
Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto
Melhor Longa-metragem Infantil
Turma da Mônica: Laços, de Daniel Rezende
Melhor Filme – Voto Popular
Eu sou mais Eu
Melhor Direção
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
Melhor Primeira Direção de Longa-metragem
Leonardo Domingues, por Simonal
Melhor Atriz
Andréa Beltrão, por Hebe: A Estrela do Brasil
Melhor Ator
Fabrício Boliveira, por Simonal
Silvero Pereira, por Bacurau
Melhor Atriz Coadjuvante
Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível
Melhor Ator Coadjuvante
Chico Diaz, por Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral
Melhor Direção de Fotografia
Hélène Louvart, por A Vida Invisível
Melhor Roteiro Original
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
Melhor Roteiro Adaptado
Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, por A Vida Invisível
Melhor Direção de Arte
Rodrigo Martirena, por A Vida Invisível
Melhor Figurino
Marina Franco, por A Vida Invisível
Melhor Maquiagem
Simone Batata, por Hebe: A Estrela do Brasil
Melhor Efeito Visual
Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau
Melhor Montagem em Ficção
Eduardo Serrano, por Bacurau
Melhor Montagem em Documentário
Karen Harley, por Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar
Melhor Som
Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr. e Renan Deodato, por Simonal
Melhor Trilha Sonora
Wilson Simoninha e Max de Castro, por Simonal
Melhor Longa-metragem Internacional
Parasita (Coreia do Sul), de Bong Joon-ho
Melhor Longa-metragem Ibero-americano
A Odisseia dos Tontos (Argentina/Espanha), de Sebastián Borensztein
Melhor Curta-metragem de Animação
Ressurreição, de Otto Guerra
Melhor Curta-metragem Documentário
Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner
Melhor Curta-metragem Ficção
Sem Asas, de Renata Martins
Melhor Série de Animação – TV Paga / OTT
Turma da Mônia Jovem (Cartoon Network), de Maurício de Sousa e Roger Keesse
Melhor Série Documentário – TV Paga / OTT
Quebrando o Tabu (GNT), de Guilherme Melles e Kátia Lund
Melhor Série Ficção – TV Paga / OTT
Sintonia (Netflix), de Kondzilla, Guilherme Quintella e Felipe Braga
Melhor Série Ficção – TV Aberta
Cine Holliúdy (Globo), de Patrícia Pedros
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