Harry Potter e a Pedra Filosofal
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Harry Potter and the Sorcerer's Stone
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2001
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Reino Unido / EUA
Crítica
Leitores
Sinopse
Harry Potter é um garoto órfão de 10 anos que vive infeliz com seus tios, os Dursley. Até que recebe um convite para ingressar em Hogwarts, uma famosa escola especializada em formar jovens bruxos. A partir de então Harry passa a conhecer um mundo mágico que jamais imaginara, vivendo as mais diversas aventuras com seus mais novos amigos, Rony Weasley e Hermione Granger.
Crítica
Harry Potter e a Pedra Filosofal, o primeiro filme da saga Harry Potter, chegou às telas de todo o mundo ao lado de uma concorrência pesada – apenas um mês antes da estreia do longa que deu origem à saga d’ O Senhor dos Anéis. E se no começo havia receios sobre comparações, aos poucos as aventuras do menino bruxo foram revelando uma consistência própria. E a chave para o sucesso disso tudo foi a sabedoria da escritora J.K.Rowling, criadora do personagem e autora de todos os livros, que conseguiu construir uma trama muito bem desenvolvida durante sete livros, estruturada em bases fortes e realmente envolvente. Tudo isso, no entanto, seria diferente caso o primeiro passo fosse em falso. O que por pouco não aconteceu.
Harry Potter e a Pedra Filosofal sofre de um mal bastante comum aos ‘filmes de origem’, ou seja, perde muito tempo contando quem é o protagonista e quais as razões dele ser tão especial, dando pouca atenção, no final das contas, ao enredo da história em si. Com quase duas horas e meia de duração, cerca de metade da narrativa é ocupada em mostrar quem é Harry Potter, quais são suas origens e como é sua vida. Caso ainda não saiba, vamos lá. Potter é um menino de dez anos, órfão dos pais, que vive em Londres com os tios que o desprezam e com o primo que o odeia. Certo dia tudo começa a mudar quando recebe uma carta – entregue após muitas tentativas – que lhe informa que sua matrícula já está feita na Escola Hogwarts de Magia. Ali descobre que seus pais eram dois magos que foram assassinados, quando ele era apenas um bebê, pelo maior vilão de todo o mundo mágico, Lord Voldemort. Harry escapou ileso deste ataque, tendo como recordação apenas uma cicatriz na testa no formato de um raio, e justamente por ter sobrevivido é tão famoso nesta sociedade alternativa – ao mesmo tempo em que Voldemort desapareceu após este encontro. O que todos temem, no entanto, é que ele não esteja morto, e sim apenas preparando seu retorno de modo triunfal e catastrófico.
Enquanto isso, Harry Potter e seus dois novos melhores amigos, Ronie Weasley e Hermione Granger, se envolvem na primeira grande aventura de suas vidas. Eles descobrem que o diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore, está guardando dentro da escola a famosa Pedra Filosofal, um objeto que concede a vida eterna a quem a possui. Este artefato, as crianças acreditam, está sendo cobiçado pelo próprio Voldemort, que deseja usá-lo para recuperar suas forças e partir para um novo ataque. E caberá aos pequenos, com a ajuda dos poucos que neles acreditarem, impedir que um mal muito maior do que o que eles podem imaginar novamente se instaure entre todos.
Numa disputa que envolveu nomes de muito maior destaque, como Steven Spielberg, Jonathan Demme, Tim Burton e Terry Gilliam, quem acabou sendo o responsável por levar às telas esta primeira adaptação cinematográfica do fenômeno literário foi Chris Columbus, diretor de comédias como Esqueceram de Mim (1990) e Uma Babá Quase Perfeita (1993). Ou seja, não seria o cara mais apropriado para uma tarefa tão ambiciosa quanto esta. Mas, no plano geral, se não chega a surpreender, também não compromete. Com um elenco repleto de coadjuvantes de destaque – Richard Harris, Maggie Smith, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Fiona Shaw, John Hurt, Ian Hart – e um trio de protagonistas bem cientes de suas responsabilidades, Harry Potter e a Pedra Filosofal é um bom começo, servindo como aperitivo e aguçando a curiosidade pelos próximos episódios. Afinal, o melhor ainda estava por vir.
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