A ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema – acabou de anunciar os melhores do último ano na opinião dos seus associados. E os eleitos da temporada 2017 foram o documentário Martírio, de Vincent Carelli, o drama Paterson, de Jim Jarmusch, e a comédia dramática Mamata, de Marcus Curvelo. Esta é a sétima edição do anual Prêmio ABRACCINE, em que concorrem todos os filmes lançados no circuito comercial brasileiro durante os doze meses de cada ano. Na categoria de Melhor Curta, são concorrentes filmes brasileiros exibidos no mesmo período em mostras, festivais e demais eventos cinematográficos. Os vencedores do Prêmio ABRACCINE 2017 são:

“Paterson”, de Jim Jarmusch

MELHOR FILME BRASILEIRO: Martírio, de Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho, Tatiana Almeida
MELHOR FILME ESTRANGEIRO: Paterson, de Jim Jarmusch
MELHOR CURTA BRASILEIRO: Mamata, de Marcus Curvelo

O Prêmio ABRACCINE marca o encerramento de um ano de muitas atividades da associação, voltadas para a divulgação da reflexão crítica no país. Os filmes lançados em 2017 refletiram diversas inquietações da sociedade atual e o resultado do prêmio é um exemplo disso”, afirmou Paulo Henrique Silva, presidente da Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

Curioso que os filmes escolhidos pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema não foram citados pelas principais associações regionais do país. A ACCIRS, no Rio Grande do Sul, escolheu o brasileiro No Intenso Agora, de João Moreira Salles, e o alemão Toni Erdmann, de Maren Ade, enquanto que a ACECCINE, no Ceará, apontou como favoritos o brasileiro Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano, e o português O Ornitólogo, de João Pedro Rodrigues. ACCRJ, no Rio de Janeiro, elegeu o norte-americano Dunkirk, de Christopher Nolan, como o melhor de 2017, e em sua lista de dez melhores constavam os brasileiros No Intenso Agora e Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky.

“Mamata”, de Marcus Curvelo

Fundada de julho de 2011, a ABRACCINE conta hoje com uma centena de associados em 16 estados brasileiros, com a missão de promover o pensamento crítico, reflexão e debates, e trabalha pela inserção da crítica nos mecanismos de discussão das políticas pelo cinema brasileiro.

(Fonte: ABRACCINE)

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