Uma das meninas dos olhos do grupo Disney, o Disney+, serviço de streaming que começa a operar no Brasil no dia 17 de novembro – depois de passado mais de um ano de seu lançamento nos Estados Unidos (em 12 de novembro de 2019), divulgou que vai colocar um aviso de conteúdo preconceituoso/racista antes de algumas de suas produções clássicas. Filmes como Peter Pan (1953), Aristogatas (1970) e Dumbo (1941), por exemplo, são atualmente muito questionados por terem personagens baseados em estereótipos negativos, especialmente das comunidades indígena, chinesa e afro-americana. Por isso, a casa do Mickey, até segunda ordem, não vai censurar esses trechos, preferindo lançar mão do alerta de que aquela obra contém uma representação negativa. A decisão foi tomada num conselho consultivo e vem a reboque de uma reestruturação enorme da empresa para privilegiar o âmbito do streaming.
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Antes, o Disney+ tinha nas descrições desses títulos uma sinalização de que elas poderiam conter representações socialmente ultrapassadas. Em breve, essa consciência vai se materializar num aviso bem definido antes do início da exibição. “Todos esses estereótipos eram muito errados nas respectivas épocas de lançamento, e continuam muito errados na atualidade. Ao invés de remover os conteúdos, queremos sinalizar o seu impacto negativo, aprender com isso e iniciar conversas para criar um futuro mais inclusivo”, disse um representante da empresa.
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