Em paralelo à exibição online e gratuita de 119 filmes de longa e curta-metragem, a 12ª edição do Cinefantasy presta homenagem a Helena Ignez, uma das maiores atrizes e diretoras do cinema brasileiro. A artista fundamental ao Cinema Novo e Cinema Marginal continua dirigindo seus projetos autorais, além de se posicionar politicamente por uma arte libertária e radical.
O festival exibe oito filmes dentro desta mostra especial, através das plataformas Spcine Play e Innsaei.TV: Reinvenção da Rua (2003), A Miss e o Dinossauro (2005), Canção de Baal (2008), Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha (2010), Feio, Eu? (2013), Poder dos Afetos (2013), Ossos (2014) e o documentário A Mulher da Luz Própria (2019), que retrata a trajetória de Helena Ignez. Eles ficam disponíveis até o fim do festival, dia 19 de setembro, assim como os demais títulos da seleção 2021.
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Além dos filmes, Helena Ignez participa nesta segunda-feira, 13 de setembro, do debate Assédio no Cinema: Vamos Discutir?, às 19h. A cineasta e crítica de cinema Flávia Guerra efetua a mediação do bate-papo que também inclui Rosana Alcântara e Simone Matos. A proposta se insere dentro da iniciativa inédita de efetuar um festival cuja curadoria e júris são compostos unicamente por mulheres. O público interessado na atividade online pode se inscrever através da ficha de inscrição.
O 12º Cinefantasy, um dos maiores festivais brasileiros para o cinema fantástico, de horror e ficção científica, segue até 19 de setembro, dividindo a programação em mostras específicas, o que inclui filmes de temática racial, LGBTQIA+, feminina, infantil, animações e documentários, além dos 16 filmes da Mostra de Longas-Metragens, onde se encontram filmes ambiciosos como o brasileiro Carro Rei (2021), o mexicano Rendez-Vous (2019) e o boliviano Anomalia (2019). O Papo de Cinema segue acompanhando as atividades, atualizando diariamente nossa matéria especial com críticas, notícias e entrevistas.
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