O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Cinema de Curitiba chega em 2025 a sua 14ª edição. Ao todo serão mais de 80 filmes divididos por 10 diferentes mostras: Competitiva Internacional, Competitiva Nacional, Exibições Especiais, Olhares Clássicos, Foco, Olhar Retrospectivo, Novos Olhares, Mirada Paranaense, Pequenos Olhares e Sessões de Abertura e de Encerramento. A programação se espalha por toda a capital paranaense, em espaços como a Ópera de Arame, Museu Oscar Niemeyer, Cine Passeio, Cinemateca PR, Cine Guarani e Teatro da Vila.
Considerado um dos maiores e mais importantes festivais de cinema do Brasil, reconhecido por sua curadoria e pela inovação, o Olhar de Cinema acontece de 11 a 19 de junho, promovendo diferentes olhares sobre determinados segmentos, pautas, idades, diretores ou estilos de produção. O Papo de Cinema, é claro, estará mais uma vez presente para conferir de perto toda a programação, com entrevistas, notícias e críticas dos principais filmes em exibição. Fique com a gente!
NOTÍCIAS
- 14ª edição do Festival Internacional de Curitiba começa nesta quarta-feira
- Conheça os filmes selecionados para a 14ª edição do festival
ENTREVISTAS
Bate-papo com Antônio Gonçalves Jr., diretor do Olhar de Cinema 2025
SESSÃO DE ABERTURA
Cloud: Nuvem de Vingança
Kuraudo, Japão, 2024
Drama/Terror/Suspense, 125 min
De Kiyoshi Kurosawa
Com Masaki Suda, Kotone Furukawa, Daiken Okudaira
Seleção: representante oficial do Japão do Oscar 2025
O que nós achamos: “Entre exageros e absurdos, passando por desfechos tirados do fundo da cartola e revelações que beiram à caricatura, Kurosawa ganha a atenção da audiência ao trilhar rente ao inesperado“. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
COMPETITIVA BRASILEIRA
Apenas Coisas Boas
Aurora
A Voz de Deus
Cais
Explode São Paulo, Gil
Glória & Liberdade
Paraíso
Torniquete
COMPETITIVA INTERNACIONAL
A Árvore da Autenticidade
Ariel
Espanha/Portugal, 2025
Drama/Fantasia, 108 min
De Lois Patiño
Com Agustina Muñoz, Irene Escolar, Hugo Torres
Premiações: IndieLisboa 2025 (Melhor Filme)
O que nós achamos: “Em meio a tantos cruzamentos, até mesmo Patiño se mostra disposto ao debate. É ele quem determina o conceito perseguido em cena, por meio de sua presença nos bastidores, ou é também refém de uma lógica por demais perversa?”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Fire Supply
Argentina, 2024
Documentário/Experimental/Comédia, 156 min
De Lucia Seles
Com Martín Aletta, Pablo Ragoni, Laura Nevole
Exibições: DocLisboa 2024
O que nós achamos: “É uma utopia que se desenha, e dela se manifesta tanta vontade de se aproximar, como rejeição por suas esquinas duras, que não permitem o meio termo. Lucia Seles aponta para a inocência como meio de sobrevivência“. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Medidas para um Funeral
Quanto o Telefone Tocou
Um Corpo para Habitar
OLHAR RETROSPECTIVO – AGNÈS VARDA
Cléo das 5 às 7
Cléo de 5 à 7, França/Itália, 1962
Drama/Comédia/Romance, 90 min
De Agnès Varda
Com Corinne Marchand, Michel Legrand, Dominique Davray
Exibições: Festival de Cannes 1962
O que nós achamos: “Com a câmera focada em sua estrela principal, mas sem nunca deixar os detalhes das parisienses ou dos coadjuvantes fora de rumo, Varda apresenta uma obra intimista, nunca menos expressiva sobre o feminino e a própria sociedade“. Confira na íntegra a crítica de Matheus Bonez
As Praias de Agnès
Les plages d’Agnès, França, 2008
Documentário, 112 min
De Agnès Varda
Com Agnès Varda, André Lubrano, Blaise Fournier
Premiações: César 2009 (Melhor Documentário)
O que nós achamos:
EXIBIÇÕES ESPECIAIS
Batguano Returns: Roben na Estrada
Hot Milk
Salomé
OLHARES CLÁSSICOS
A Grande Cidade
Brasil, 1966
Policial/Drama, 80 min
De Cacá Diegues
Com Leonardo Villar, Anecy Rocha, Antonio Pitanga
Premiações: Festival de Brasília 1966 (Melhor Ator Coadjuvante – Antonio Pitanga)
O que nós achamos: “O diretor apresenta quase todos os principais elementos base da proposta cinemanovista – a crítica social, as questões políticas, o experimentalismo estético e a transgressão dos moldes da estrutura narrativa tradicional – empreendendo uma provocação instigante“. Confira na íntegra a crítica de Leonardo Ribeiro
Eraserhead
EUA, 1977
Fantasia/Terror/Comédia, 89 min
De David Lynch
Com Jack Nance, Charlotte Stewart, Allen Joseph
Seleções: Festival de Cinema Fantástico de Avoriaz 1978; Fantasporto 1982
O que nós achamos: “Perturbador, intenso, problemático, selvagem, violento e irremediável são algumas das palavras possíveis de descrevê-lo, ainda que nenhuma consiga fazê-lo por completo. Uma ópera visual“. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
FOCO
Dahomey
Senegal/França/Benim/Singapura, 2024
Documentário, 68 min
De Mati Diop
Com Lucrèce Hougbelo, Parfait Vaiayinon, Didier Sedoha Nassangade
Premiações: Festival de Berlim 2024 (Urso de Ouro de Melhor Filme)
O que nós achamos: “(O filme) é não só uma questão de justiça, mas também um passo consciente em busca de um perdão ainda em debate – afinal, quem no direito poderá concedê-lo?” Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá
Brasil, 2024
Documentário, 92 min
De Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero, Luisa Lanna
Com Sueli Maxakali, Luis Kaiowá
Premiações: Festival de Brasília 2024 (Melhor Direção)
O que nós achamos: “Essa jornada, porém, é mais sobre eles e os seus, do que ao público e os que porventura por esta história se interessarem. Há de se respeitar essa escolha. Mesmo que não seja uma que permita um fácil acesso ao espectador“. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
SESSÃO DE ENCERRAMENTO
Verde Oliva


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