De acordo com a revista norte-americana Variety, a Netflix desistiu da arrastada produção de um novo live-action e He-Man, boneco da Mattel popularizado por um desenho animado muito famoso nos anos 1980/90. Inicialmente, Noah Centineo havia sido contratado para viver o príncipe de Etérnia, mas depois de muito tempo de espera foi substituído por Kyle Allen. Além do jovem ator, outros nomes haviam sido confirmados na empreitada: a direção ficaria por conta de Aaron e Adam Nee (Band of Robbers, 2015), que escreveriam o roteiro junto com David Callaham (Mulher-Maravilha 1984, 2020). O futuro do pretérito agora se faz necessário, pois a nova versão de Mestres do Universo “subiu no telhado”, como diríamos popularmente, mesmo com a Netflix já tendo gastado cerca de US$ 30 milhões em desenvolvimento. Já outras fontes da Variety afirmam que o gasto foi duas vezes maior.

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Isso quer dizer que o projeto morreu definitivamente? Não, mas vai ser difícil vê-lo ganhando fôlego novamente. Certamente a Mattel, inclusive impressionada pelo sucesso de Barbie (2023), vai tentar encontrar uma nova casa para He-Man e, sem dúvida, a própria Netflix está louca para encontrar alguma empresa que resolva comprar o projeto e diminuir seus prejuízos. O motivo que levou a Netflix a desistir da ideia, segundo cinco fontes da Variety, foram as enormes preocupações orçamentárias. Vale lembrar que o novo live-action de He-Man começou a ser discutido em 2007 e passou por dois estúdios, Warner Bros. e Sony Pictures, antes de chegar à Netflix.

“É tão grande quanto a Marvel e a DC” disse o CEO da Mattel, Ynon Kreiz, ao New Yorker recentemente. “São centenas de páginas de personagens, feiticeiros, veículos e armas – você escolhe. E então você folheia as páginas, e aqui está um filme, e aqui está um filme, e aqui está um programa de TV. . . . é infinito!”, complementou o executivo sobre o tamanho da empreitada.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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