20240202 chita rivera papo de cinema

Ícone de musicais marcantes da Broadway, tais como West Side Story e Chicago, a atriz, dançarina e cantora norte-americana de ascendência hispânica Chita Rivera morreu na última terça-feira, 30 de janeiro, aos 91 anos, após ter sido acometida recentemente por uma doença de natureza não divulgada pela família. Ainda de acordo com as pessoas mais próximas, Chita Rivera morreu de modo pacífico, sem sofrimento, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Indicadas dez vezes ao prêmio Tony, espécie de Oscar do teatro norte-americano, ela ganhou três estatuetas: duas como atriz principal, por The Rink e Kiss of the Spider Woman (baseado no livro que deu origem ao filme O Beijo da Mulher Aranha, em 1985), e uma pelo conjunto da obra. O trabalho que a tornou uma verdadeira estrela no circuito teatral norte-americano foi Anita na montagem original de West Side Story, em 1957, peça que deu origem aos filmes Amor, Sublime Amor (1961) e Amor, Sublime Amor (2021). Ela participou dos musicais Bye bye Birdie, Jerry’s Girls e dos elencos originais de Guys and Dolls e Seventh Heaven.

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Primeira mulher de ascendência hispânica a receber um Prêmio Kennedy (distinção outorgada anualmente, desde 1978, a artistas das artes cênicas por sua contribuição à cultura norte-americana), Chita Rivera, cujo nome de batismo era Dolores Conchita Figueroa del Rivero, participou no cinema dos elencos de Chicago (2002) e de tick, tick…BOOM! (2021). Já na televisão, esteve em um episódio de Will & Grace (1998-2020) e narrou dois episódios da animação Dora, a Aventureira (2000-2019). Em 2009, recebeu uma Medalha Presidencial da Liberdade do então presidente estadunidense Barack Obama.

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Chita Rivera em “West Side Story”. Foto/John Springer
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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