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O Ministério Público deu um prazo de 15 dias para que a Ancine, a Agência Nacional do Cinema, explique porque aprovou apenas um projeto nos últimos dez meses como apto a receber recursos do FSA, o Fundo Setorial do Audiovisual. O ofício expedido no último dia 13 de outubro coloca em xeque a atuação da entidade entre agosto de 2019 e maio de 2020. Ponderando que a média de projetos aprovados anteriormente por mês era de cerca de 25, o documento assinado pelo procurador Sergio Gardenghi Suiama menciona que “é evidente a necessidade do estabelecimento de metas concretas para efetiva conclusão e contratação dos projetos”.

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Ancine é intimada a apresentar plano de investimentos para 2020

No começo de outubro, o mesmo Sergio Gardenghi Suiama havia expedido um ato que intimava a Ancine a apresentar o plano anual de investimentos de 2020, os projetos aprovados para fomento via Fundo Setorial do Audiovisual, o valor de contratação de projetos pendentes, o valor disponível em caixa e uma comparação entre os fundos disponíveis e os fundos aplicados em projetos desde 2010. Foi exatamente o cumprimento de parte dessas reivindicações que deixou à mostra a situação. De acordo com o relatório, desde 2017 a Ancine não publicava os balanços anuais referentes ao Fundo Setorial do Audiovisual. O governo Jair Bolsonaro vem sendo duramente criticado por conta de suas políticas obscuras (para dizer o mínimo) com relação à Cultura (vide alguns exemplos nas notícias relacionadas acima).

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Alex Braga, presidente interino da Ancine
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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