Cobertura :: 12ª 8 ½ Festa do Cinema Italiano (2025)

O maior evento de cinema italiano nos países lusófonos chega em 2025 a sua 12^a edição. A 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um evento consagrado, que traz para o público brasileiro o melhor do cinema produzido na Itália durante a última temporada. Neste ano, um convidado internacional, homenagem a um dos maiores mestres da cinematografia italiana – e mundial – e títulos inéditos, com passagens recentes por festivais como Berlim e Veneza, fazem parte da programação.

A 8 ½ Festa do Cinema Italiano 2025 passará por 23 cidades de todo o Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Salvador, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Caxias do Sul, Londrina, Maceió, Aracaju, João Pessoa, Niterói, Búzios, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Araraquara, São Carlos e Campinas. Algumas dessas cidades contarão com a presença do montador Jacopo Quadri, que irá ministrar masterclasses, além de comentar dois dos seus trabalhos mais recentes: Felicità (2023) e Berlinguer: A Grande Ambição (2024) – por este último, aliás, ele ganhou pela segunda vez o David di Donatello, prêmio conhecido como “o Oscar da Itália”.

Gloria! (2024), de Margherita Vicario, exibido na seleção oficial do Festival de Berlim, e Vermiglio: A Noiva da Montanha (2024), de Maura Delpero, premiado com o Leão de Prata no Festival de Veneza, são destaques. E o grande homenageado será Marcello Mastroianni, cujo centenário foi comemorado em 26 de setembro de 2024. Da sua ilustre filmografia serão reapresentados os clássicos A Doce Vida (1960) e 8 ½ (1963), ambos feitos em parceria com o diretor Federico Fellini. Confira a seguir a cobertura completa do Papo de Cinema para a 8 ½ Festa do Cinema Italiano 2025:

 

8 ½ FESTA DO CINEMA ITALIANO 2025 :: NOTÍCIAS

• 12ª edição do evento começa nessa quinta-feira. Confira cidades que receberão exibições!
• Edição 2025 divulga primeiras cidades que receberão sessões e apresenta vinheta oficial. Confira!
• Jacopo Quadri é o primeiro convidado internacional confirmado no evento
• 12ª edição celebrará centenário de Marcello Mastroianni
• Revelada a seleção de filmes inéditos que terão pré-estreia no evento. Confira a lista!
• Edição 2025 é confirmada. Confira as datas!

 

8 ½ FESTA DO CINEMA ITALIANO 2025 :: FILMES INÉDITOS

O Barbeiro Conspiracionista
Il Complottista, Itália, 2024
Drama/Comédia, 85 min
De Valerio Ferrara
Com Fabrizio Rongione, Antonella Attilli, Ilir Jacellari
Seleções: Festival de Roma 2024
O que nós achamos: “O debate, enfim, está posto. Falta à narrativa apenas um maior interesse em se aprofundar nos pontos propostos“. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani

 

 

Gloria!
Itália/Suíça, 2024
Drama/História/Musical, 106 min
De Margherita Vicario
Com Galatéa Bellugi, Carlotta Gamba, Veronica Lucchesi
Seleções: Festival de Berlim 2024 (indicado ao Urso de Ouro)
Premiações: David di Donatello 2025 (Melhor Direção Estreante, Melhor Trilha Sonora, Melhor Canção Original)
O que nós achamos: “(O filme) está rodeado das melhores intenções. Faltou apenas ter no comando alguém que soubesse o que fazer com os elementos aqui reunidos”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani

 

8 ½ FESTA DO CINEMA ITALIANO 2025 :: HOMENAGEM

A Doce Vida
La Dolce Vita, Itália/França, 1960
Drama/Comédia, 174 min
De Federico Fellini
Com Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée
Premiações: Oscar 1962 (Melhor Figurino); Festival de Cannes 1960 (Palma de Ouro de Melhor Filme); David di Donatello (Melhor Direção)
O que nós achamos: “Retrato do pós-guerra italiano, é o rompimento do cineasta com o neorrealismo e a introdução de uma nova linguagem para suas obras, algo que perduraria filme após filme”. Confira na íntegra a crítica de Matheus Bonez

 

8 ½
Itália/França, 1963
Drama, 138 min
De Federico Fellini
Com Marcello Mastroianni, Anouk Aimée, Claudia Cardinale
Premiações: Oscar 1964 (Melhor Filme Estrangeiro; Melhor Figurino Preto e Branco); National Board of Review 1963 (Melhor Filme Estrangeiro)
O que nós achamos: “Assim Fellini coloca também suas imagens, seu universo e suas ideias em movimento, criando um dos mais sublimes momentos da história do cinema, bem como a representação definitiva do adjetivo “felliniano’”. Confira na íntegra a crítica de Leonardo Ribeiro