Dona Flor e seus Dois Maridos é um dos maiores sucessos de Jorge Amado e, não por acaso, também uma das obras fundamentais do cinema brasileiro. Lançada em 1976, a primeira versão, dirigida por Jorge Amado e estrelada por Sonia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça, levou mais de dez milhões de espectadores aos cinemas, foi premiada no Festival de Gramado e obteve reconhecimento internacional, com indicações ao Globo de Ouro (Melhor Filme Estrangeiro), nos Estados Unidos, e ao Bafta (Atriz Revelação), na Inglaterra – além de ter ganho uma refilmagem hollywoodiana (Meu Adorável Fantasma, de 1982, com Sally Field, James Caan e Jeff Bridges). Reproduzir tamanho impacto não seria uma tarefa fácil, mas em 1998 uma minissérie televisiva se saiu razoavelmente bem na missão, contando com Giulia Gam, Edson Celulari e Marco Nanini como o trio de protagonistas. Bom, mas mais uma geração se passou e agora, mais de quarenta anos após o longa original, a trama da dona de casa envolvida com um esposo acomodado em casa e um ex-marido fantasma na cama está de volta às telas: Dona Flor e seus Dois Maridos, versão 2017, com direção de Pedro Vasconcelos. E o Papo de Cinema foi até Salvador conversar com os protagonistas Juliana Paes e Leandro Hassum para saber um pouco mais como foi recriar dois dos personagens mais carismáticos da cultura nacional! Confira!

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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