20220711 tony sirico papo de cinema

Conhecido do grande público como o intérprete do indefectível Paulie Gualtieri em Família Soprano (1999-2007), o ator Tony Sirico morreu nesta sexta-feira, 08, aos 79 anos. A causa da morte não foi informada pelos familiares. “É com grande tristeza, mas com enormes orgulho, amor e muitas memórias carinhosas, que a família de Gennaro Anthony ‘Tony’ Sirico deseja informar vocês de sua morte na manhã de 8 de julho”, escreveu Robert Sirico, irmão do artista, na sua conta pessoal do Facebook. Antes de encontrar na arte uma forma de expressão, Tony Sirico chegou a ter envolvimento real com a criminalidade que tão bem representaria nas telinhas e nas telonas. Ítalo-americano de ascendência siciliana, ele foi preso 28 vezes antes de começar a atuar e teve conexões ilícitas com a família criminosa dos Colombo. Desde que começou a atuar, Tony Sirico não teve mais problemas com a lei.

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Ele acumulou vários papeis em séries e filmes ao longo dos anos 1970/80 até que foi contratado para fazer Os Bons Companheiros (1990). Curiosamente, no longa-metragem de Martin Scorsese ele interpretou o mafioso Tony que respondia a um chefe chamado Paulie. Em Família Soprano, alguns anos depois, viveria o mafioso Paulie que responde a um chefe chamado Tony. Entre seus demais trabalhos, se destacam as colaborações com Woody Allen em Poderosa Afrodite (1995), Todos Dizem Eu Te Amo (1996), Desconstruindo Harry (1997), Celebridades (1998), Café Society (2016) e Roda Gigante (2017). Sete vezes indicado ao SAG Awards de Melhor Elenco de Série Dramática por Família Soprano, ele venceu em suas ocasiões.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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