Pairou muita dúvida sobre a realização do Festival do Rio em 2018. A falta de suporte governamental na esfera municipal – a prefeitura da cidade retirou o apoio ao evento no ano passado – provocou uma série de incertezas e uma edição mais enxuta, embora não menos repleta de bons filmes e atividades paralelas importantes. Portanto, é natural que a palavra “resistência” tenha sido a mais constante na cerimônia de encerramento do Festival do Rio 2018, que ocorreu na noite deste domingo, 11, no emblemático Cine Odeon, na Cinelândia.

Com relação aos prêmios, Tinta Bruta, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, no campo da ficção, e Torre das Donzelas, de Susanna Lira, na seara dos documentários, foram os grandes vencedores da noite. O filme de Susanna ainda abocanhou o prêmio do Júri Popular. Outro destaque foi Deslembro, de Flavia Castro, vencedor dos troféus de Melhor Ficção pelo Júri Popular e Melhor Filme pela FIPRESCI, a federação internacional dos críticos de cinema.

A cobertura do Papo de Cinema contou com mais de 70 críticas. O resultado você pode conferir aqui no nosso especial Festival do Rio 2018. Sem mais delongas, confira os vencedores:

 

PREMIÈRE BRASIL

MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO
Tinta Bruta, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTAL
Torre das Donzelas, de Susanna Lira

MELHOR CURTA-METRAGEM
O Órfão, de Carolina Markowicz

Menção Honrosa curta-metragem
Universo Preto Paralelo, de Rubens Passaro

MELHOR DIREÇÃO DE FICÇÃO
João Salaviza e Renée Nader Messora, por Chuva é Cantoria na Terra dos Mortos

MELHOR DIREÇÃO DE DOCUMENTÁRIO
Susanna Lira, por Torre das Donzelas

Menção Honrosa Direção de Documentário
Daniel Gonçalves, por Meu Nome é Daniel

MELHOR ATRIZ
Itala Nandi, por Domingo

MELHOR ATOR
Shico Menegat, por Tinta Bruta, e Valmir do Côco, por Azougue Nazaré

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Eliane Giardini, por Deslembro

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Bruno Fernandes, por Tinta Bruta

MELHOR FOTOGRAFIA
Renée Nader Messora, por Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos

MELHOR MONTAGEM
André Sampaio, por Azougue Nazaré

MELHOR ROTEIRO
Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, por Tinta Bruta

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Azougue Nazaré, de Tiago Melo

Marcio Reolon e Filipe Matzembacher comemoram o Troféu Redentor

NOVOS RUMOS

MELHOR FILME
Ilha, de Ary Rosa e Glenda Nicácio

MELHOR CURTA
Lembra, de Leonardo Martinelli

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diogenes

Menção Honrosa
Mormaço, de Marina Meliande

Menção Honrosa
Eduarda Fernandes – atuação (Luna, de Cris Azzi)

Menção Honrosa
Alexandre Amador – atuação (Vigia, de João Victor Borges)

Menção Honrosa
Verónica Valenttino – atuação (Jéssika, de Galba Gogóia)

 

VOTO POPULAR

MELHOR LONGA FICÇÃO
Deslembro, de Flavia Castro

MELHOR LONGA DOCUMENTÁRIO
Torre das Donzelas, de Susanna Lira

MELHOR CURTA
Você Não Me Conhece, de Rodrigo Séllos

 

PRÊMIO DA CRÍTICA FIPRESCI
Deslembro, de Flavia Castro

 

PRÊMIO FELIX

MELHOR LONGA FICÇÃO
Sócrates, de Alex Moratto

MELHOR LONGA DOC
Obscuro Barroco, de Evangelia Kranioti

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diogenes

PRÊMIO MOSTRA GERAÇÃO
Shade: Entre bruxas e heróis, de Rasko Miljkovic

 

(Fonte: Festival do Rio)

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