Pegando exatamente zero pessoas de surpresa, a HBO anunciou o cancelamento de The Idol (2023), série tão previamente badalada quanto negativamente criticada após sua estreia. O programa foi protagonizado por Jocelyn (Lily-Rose Depp), uma das maiores estrelas pop da atualidade. Depois de ter um colapso nervoso e ver essa posição proeminente no cenário pop ameaçada, ela decide fazer de tudo para permanecer no topo. É então que Jocelyn conhece um sujeito estranho, cujos métodos nada ortodoxos podem levá-la de volta ao Olimpo. A primeira (e única) temporada foi envolta em polêmicas antes mesmo da estreia, pois Amy Seimetz, a diretora contratada, deixou a produção com cerca de 80% dos trabalhos concluídos. Recentemente, foram vazadas algumas imagens do trabalho dela e, pelo jeito, as coisas eram bem menos apelativas do que as apresentadas por Sam Levinson, o profissional contratado para substituí-la.

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Criado e co-protagonizado pelo cantor The Weeknd, The Idol é um show de nudez quase sempre gratuita, entre outros expedientes de muito mau gosto – como abusos sexuais e verbais sendo naturalizados dentro de uma lógica torta de extrair a criatividade de alguém bloqueado. “Situações como o sexo oral a céu aberto, a transa ruidosa no provador da loja de luxo, a recaída de Jocelyn com o ex-namorado, a acusação de estupro que recai sobre este, a masturbação da estrela enquanto ela gravava uma música (na frente de todos os colaboradores) e a agressão com o objeto causador de sofrimento pretendem atingir um resultado provocativo, mas são demonstrações da vontade de causar polêmica (escândalo)”, conforme consta na nossa crítica que você pode ler clicando aqui.


Pode-se dizer, sem muito medo de errar, que poucos sentirão falta de The Idol.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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