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O ator Armie Hammer se desligou da produção de Shotgun Wedding, comédia de ação que estrelaria ao lado de Jennifer Lopez, após a enorme repercussão de manifestações perturbadoras a ele atribuídas. Numa série de mensagens escritas supostamente pelo ator a mulheres no chat privado do Instagram, ele teria mencionado fantasias que incluem canibalismo e estupro, além de dar sinais de comportamento manipulador e abusivo. A veracidade do conteúdo ainda não foi atestada, mas veículos norte-americanos dizem que várias vítimas relataram experiências dessa natureza com o ator. Aliás, puxando a orelha de alguns colegas que claramente não praticam o bom jornalismo, a atual controvérsia está sendo equiparada às polêmicas curtidas que, em 2017, Hammer deu em tuítes sobre bondage, sendo que, obviamente, uma coisa não tem relação com a outra. BDSM é uma prática, não havendo nada de errado nela desde que completamente consensual. Fantasiar com crimes e atos degradantes é outra coisa.

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Mas, é bom ressaltar: não há provas de que as mensagens sejam de Armie Hammer, então vai com calma, tribunal da internet (os canceladores compulsivos chegam a tremer). É claro que, se comprovada a sua conduta imprópria (para dizer o mínimo), ele deve arcar com as devidas e pesadas consequências de seus atos. “Não estou respondendo a essas alegações de merda, mas à luz dos ataques online perversos e espúrios contra mim, não posso, em sã consciência, deixar meus filhos por quatro meses para fazer um filme na República Dominicana. A Lionsgate está me apoiando e sou grato a eles por isso”, disse Hammer num comunicado enviado ao site The Hollywood Reporter.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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