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O garoto nem se lembra de uma vida sem a arte da interpretação. Ator desde os cinco anos de idade, Nicolas Cruz está passando por uma das fases mais desafiadoras desse tipo de carreira: fazer a transição dos papéis infantis para os adultos. Conhecido por protagonizar Pluft: O Fantasminha (2022), longa que levou mais de 120 mil espectadores aos cinemas brasileiros, ele agora encarna um dos personagens centrais de Senna, badalada série biográfica que chega ao streaming ainda em 2024. Entre partidas de futevôlei e rodas de violão, passatempos do artista quando não está atuando, ele bateu um papo de cinema conosco para contar sobre seu momento na profissão.

Nicolas Cruz
Nicolas Cruz. Foto: Divulgação/Sagarana

No aguardado seriado sobre o ídolo do esporte brasileiro, o ator é ninguém menos que Leonardo Senna, irmão mais novo de Ayrton (interpretado por Gabriel Leone). Ao Papo, ele relatou sobre o processo para conseguir o papel, que incluiu, de cara, um momento popular na trajetória do piloto: o Grande Prêmio do Japão de 1989.

Já conhecia algumas pessoas da equipe, como a preparadora de elenco, isso me deu alguma segurança. O primeiro teste já foi logo de improviso. Na segunda parte, assisti a uma corrida do Senna, já me preparando para ser o Léo. Essa cena retrata o GP que o Ayrton sofreu um acidente e, mesmo assim, venceu. Mas, no meio da prova, teve de usar a saída de emergência. Essa corrida ficou famosa porque os diretores anularam ela, tirando a vitória do Senna. Nesse momento, também cresce a rivalidade do Ayrton com o Alain Prost. Depois dessas gravações, demorou cerca de dois meses para receber a aprovação. No final, deu tudo certo. Foi uma notícia muito boa”, conta Nicolas.

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Cruz também adiantou alguns detalhes importantes de sua participação na trama e refletiu sobre o impacto internacional que a obra pode gerar. “Dos seis episódios da série, apareço em quatro. Essa é uma história mundialmente conhecida, não é? O próprios pilotos famosos da atualidade, como o Lewis Hamilton, amam o Senna. Aliás, se você chegar para qualquer pessoa e perguntar quem foi o Ayrton Senna, essa pessoa vai saber te contar algo. É muita responsabilidade estar envolvido com isso. Acho que a repercussão mundial vai ser bem grande”, prevê Nicolas.

Nicolas Cruz
Leonardo Senna/Nicolas Cruz

Antes de integrar Senna, Nicolas participou de diversos projetos populares, como Escola de Gênios (2018), Chiquititas (2020) e Gênesis (2021). Mas a construção de sua trajetória vem muito antes disso. Ele comenta: “nem me recordo de algum dia não ter atuado. Comecei como ator ainda bem criança, fazendo propagandas para a TV. Não foi fácil conciliar várias tarefas escolares e a indefinição do futuro na área. Acho que o que ajudou a firmar de vez foi ir sempre fazendo alguma coisinha… publicidade, dublagem, teatro…”.

Nicolas Cruz
Foto: Facebook (perfil)

Sobre seu mais novo papel, Cruz acredita que será um “divisor de águas”. “Acho que agora encontrei a grande virada de chave, sabe? Dos papéis adultos… Tipo, espera aí, não sou mais aquele menino que só faz papel infantil, entende? Em Senna, faço o Leonardo dos 21 aos 26 anos. Vai ser muito bom pra mim“. A seguir, fique com um trecho do nosso bate-papo.

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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