Não chega a ser uma surpresa o anúncio de que Rifkin’s Festival, o mais novo filme do cineasta Woody Allen, abrirá a 68ª edição do Festival de San Sebastián, evento que acontecerá na cidade espanhola entre os dias 18 e 26 de setembro. Isso porque a trama do longa-metragem é ambientada justamente nos bastidores do Festival de San Sebastián, em meio ao qual um casal se apaixona pela cidade. O filme será exibido numa sessão de gala, portanto fora de competição. Mesmo com as medidas restritivas necessárias pela pandemia do novo coronavírus, os organizadores seguem mantendo os prognósticos da realização da programação, com projeções presenciais, aglomerações no tapete vermelho e tudo mais que diz respeito a uma celebração como essa. Será que rola?
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O elenco de Rifkin’s Festival está recheado de nomes conhecidos. Estão lá o francês Louis Garrel, o austríaco Christoph Waltz, a norte-americana Gina Gershon e os espanhóis Elena Anaya e Sergi López. Será a segunda vez que o Festival de San Sebastián abrirá com um filme de Woody Allen. Em 2004, o novaiorquino projetou Melinda e Melinda, ano no qual também acabou recebendo um prêmio honorário pelo conjunto de sua carreira. Para Allen é uma grande oportunidade de recuperar parte do prestígio arranhado desde que as acusações de violência sexual contra sua filha Dylan, então com sete anos, voltaram à tona. Embora ele tenha sido inocentado, o debate acerca do caso se reaqueceu com o #MeToo, movimento contra o assédio (sexual e moral) na indústria do entretenimento.
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