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01 jun

Em desgraça depois de uma série de acusações gravíssimas, a maioria delas envolvendo crimes de agressão sexual e comportamento inadequado com eventuais parceiras amorosas e/ou pretendentes, o ator Armie Hammer teve uma pequena vitória recente. Isso porque a promotoria de Los Angeles, nos Estados Unidos, anunciou que não vai indiciá-lo por crime de agressão sexual no caso em que ele foi formalmente processado por estupro pela jovem identificada publicamente como Effie. A mulher acusa o ator de envolvê-la num relacionamento abusivo entre 2016 e 2020. De acordo com o escritório da promotoria, a decisão vem depois de uma longa investigação prévia por parte da polícia de Los Angeles e é motivada, em parte, pela “complexidade do relacionamento” entre o ator e a acusadora. A promotoria afirmou que designa promotores experientes para revisar as investigações de agressão sexual.

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“Neste caso, os promotores conduziram uma revisão extremamente completa, mas determinaram que, por enquanto, não há provas suficientes para acusar o Sr. Hammer de um crime. Como promotores, temos a responsabilidade ética de acusar apenas casos que possamos provar além de uma dúvida razoável. Devido à complexidade do relacionamento e à incapacidade de provar um encontro sexual forçado, não consensual, não podemos provar o caso além de uma dúvida razoável”, segundo comunicado divulgado à imprensa pela promotoria.

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Depois do anúncio, Armie Hammer usou as redes sociais para agradecer a promotoria e arrematar: “Estou ansioso para começar o que será um processo longo e difícil de recompor minha vida agora que meu nome está limpo”.

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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