Paulo Gustavo morre aos 42 anos, vítima da Covid-19

O Brasil ficou efetivamente mais sem graça nesta terça-feira, 04. O humorista Paulo Gustavo morreu, aos 42 anos, depois de um verdadeiro calvário. Ele estava internado no Rio de Janeiro desde o dia 13 de março, após ter testado positivo para a Covid-19. A piora em seu estado de saúde se deu no domingo, 02, justamente quando ele parecia apresentar melhoras significativas. Paulo chegou a ter reduzida a dosagem dos bloqueadores e dos sedativos, interagindo brevemente com os médicos e o marido, Thales Bretas, mas rapidamente foi identificada uma embolia grave. “Às 21h12 desta terça-feira, 04/05, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da covid-19 e suas complicações. Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento”, consta na nota divulgada pelo hospital Copa Star.

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Paulo Gustavo nasceu na cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras e ganhou visibilidade primeiramente nos palcos, com a peça Surto. Em 2006, estreou o espetáculo Minha Mãe é uma Peça. Logo depois, participou de filmes como Divã (2009) e Xuxa em O Mistério de Feiurinha (2009). Em 2013, estreou o filme Minha Mãe é uma Peça, um êxito enorme de bilheterias que rendeu duas sequências ainda mais bem-sucedidas comercialmente, somando mais de 26 milhões de ingressos vendidos. Na televisão, foi a figura principal de programas populares, tais como 220 Volts, Vai que Cola e A Vila, todos veiculados no canal Multishow. Paulo deixa, além de uma legião de fãs, dois filhos Gael e Romeu, de um ano e nove meses.

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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