A qualidade é duvidosa? Sim, para lá de duvidosa. Todavia, O Limite da Traição (2020), mais recente filme dirigido por Tyler Perry, é um sucesso de público. A produção teve 26 milhões de visualizações na Netflix em sua primeira semana à disposição. Para se ter uma ideia, é o mesmo número de Bird Box (2019), também um original do serviço de streaming, considerado um êxito pela empresa. Ainda que vários usuários tenham reclamado especialmente de erros de continuidade grotescos – como perucas trocadas de um plano para outro, chinelos que somem como num passe de mágica, tacos quebrados que, talvez por milagre, se regeneram –, o longa pode ser tido como um golaço.

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O Limite da Traição fala sobre uma mulher acusada de assassinato. Ela confessa o crime, está disposta a assinar uma acordo com o Estado para diminuir sua pena, a fim de cumpri-la mais próxima do único filho, mas vai ser convencida do contrário por sua advogada. A representante legal, até então servidora embotada por uma rotina profissional burocrática, se imbui de determinação para esclarecer as circunstâncias que levaram ao crime passional.  Confira abaixo o vídeo que Tyler Perry postou em sua conta oficial do Twitter para comemorar o feito:

“Meu coração está repleto. Sou grato a tudo isso. Sempre quis ver meus filmes estreando no mundo inteiro e essa foi a primeira vez. Então, obrigado a Netflix”,

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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