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Desde que se tonou mãe, Keira Knightley impôs uma cláusula de restrição à sua nudez nos filmes em que ela trabalha. Perguntada sobre a questão durante a gravação do podcast Chanel Connects, esclareceu que não existe de sua parte um tabu em relação a isso, mas também revelou algo que passará a utilizar como regra: não filmar cenas de nudez em filmes dirigidos por homens. “Não tenho proibição absoluta de filmar cenas de nudez, sendo isso verdade apenas quando sou dirigida por homens. Há algo de vaidade no olhar masculino”. Embora diga reconhecer a importância do sexo no cinema, ela se opõe à forma como muitas vezes ele é encenado: “não quero fazer aquelas cenas de sexo horríveis em que você está todo engordurado e grunhindo. Não estou interessada nisso”.

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Na mesma conversa, Keira disse que insistiria em trabalhar com uma diretora mulher, especialmente, se o filme fosse focado em experiências femininas: “Se eu estivesse fazendo uma história sobre a jornada da maternidade e do corpo da mulher, sinto, sinto muito, mas isso teria de ser com uma cineasta mulher. Se fosse sobre a maternidade, sobre como esse corpo feminino é extraordinário, sobre como de repente você está olhando para este corpo que você tem de reconhecer como seu, mas visto de uma forma completamente diferente, então, sim, eu estaria totalmente pronta para explorar isso com uma mulher que entendesse isso. Mas, me sinto muito desconfortável agora tentando retratar isso a partir de um olhar masculino”.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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