Jean-Marc Vallée, diretor de Big Little Lies, morre aos 58 anos

O cineasta canadense Jean-Marc Vallée morreu nesta segunda-feira, 27, de causa ainda não divulgada. O corpo do realizador foi encontrado em sua cabana nos arredores de Quebec. Nathan Ross, seu parceiro de produção, se pronunciou consternado via comunicado enviado à imprensa: “Jean-Marc representava criatividade, autenticidade e projetos ousados. Ele era um verdadeiro artista, um cara generoso e amoroso. A todos que trabalharam com ele eram evidentes o seu talento e a sua visão. Ele era um amigo, parceiro criativo e um irmão mais velho para mim. O maestro fará muita falta, mas é um conforto saber que o belo estilo e trabalho impactante que ele compartilhou com o mundo vão viver”. Nascido em Montreal, Canadá, Jean-Marc Vallée estudou cinema na Université du Québec e fez videoclipes e curtas-metragens antes de realizar o seu primeiro longa, Liste Noire (1995). Mas foi com C.R.A.Z.Y.: Loucos de Amor (2005), filme sobre os dramas de um adolescente se descobrindo, que ele passou a ser tratado como um prodígio.

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Um pouco mais tarde, Jean-Marc Vallée chamou novamente a atenção ao dirigir o drama Clube de Compras Dallas (2013), pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Montagem. Mas, talvez o ponto alto de sua carreira infelizmente abreviada pela fatalidade foi o comando da série Big Little Lies (2017), um dos grandes sucessos televisivos dos últimos anos. O êxito foi tamanho que o canadense foi logo depois contratado para dirigir outra superprodução televisiva bastante aguardada, Sharp Objects (2018). Ele deixa dois filhos, três irmãos e um projeto por fazer, já que estava contratado para dirigir a minissérie Gorilla and the Bird, baseada em um livro de memórias de Zack McDermott sobre um defensor público que sofre um súbito surto psicótico.