14 jun

O Festival Varilux do Cinema Francês é uma das principais portas de entrada da produção cinematográfica francófona em nosso país. Neste ano, o evento acontecerá em várias cidades do Brasil, entre 21 de junho e 06 de julho, exibindo 17 longas-metragens inéditos/recentes e dois clássicos. Mas, há uma grande novidade neste ano: a exibição de séries. Na programação, serão projetados os dois primeiros episódios de cada uma delas em São Paulo (20 a 22 de junho) e no Rio de Janeiro (22 a 24 de junho), com entrada gratuita. As séries escolhidas são: Cheyenne e Lola (2020-), O que Pauline Não Diz (2022-), A Corda (2021-), As Sentinelas (2021-), Jogos de Poder (2018- ), Síndrome E (2021-) e Ópera (2021-). Será a primeira vez que o evento se abre ao formato que vem protagonizando a cadeia audiovisual nos últimos anos, ou seja, é uma oportunidade e tanto para conferir produções que não são norte-americanas (o mercado dos EUA é hegemônico) e correlaciona-las com os seus contemporâneos cinematográficos. Mas, além da projeção dos episódios iniciais dos programas citados, o Varilux 2022 ainda terá um encontro com profissionais franceses da área para discutir práticas e tendências.

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Os encontros com os profissionais acontecerão em São Paulo (21/06, das 10h às 17h) e no Rio de Janeiro (24/06, das 10h às 17h) e contemplarão os seguintes tópicos: 10h, Produzir uma Série; 11h45, Escrever uma Série; 15h, Dirigir uma Série; 16h, Distribuir uma Série. Vêm da França especialmente para essa programação: Soizic Gelbard, produtora Gaumont TV; Alexandre Piel, diretor da unidade ficção da ARTE; Thomas Triboit, diretor do departamento Séries da Orange Studio; Antoine Lacomblez, roteirista; Jean-Philippe Amar, diretor; e Isabella Barsumian, da Federation Entertainment. Além disso, figuras brasileiras de renome também estão confirmadas.  Os eventos são abertos ao público e, além disso, gratuitos, mas possuem vagas limitadas por conta da lotação dos espaços. Para fazer a sua inscrição basta preencher o formulário nestes links: São Paulo | Rio de Janeiro.

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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