Planeta dos Macacos: O Confronto é o destaque do Domingo Maior deste domingo, 10. Lançado em 2014, o longa é o segundo capítulo da nova trilogia da clássica franquia. A aposta, como de costume, chamou atenção não apenas pelos efeitos visuais, mas por um elemento especial que segue rendendo questionamentos. Siga o fio e saiba mais!
DOMINGO MAIOR :: PLANETA DOS MACACOS: O CONFRONTO
SINOPSE
No Domingo Maior, dez anos após sua liberdade, César vive em paz com macacos na floresta próxima a San Francisco, enquanto os humanos enfrentam uma epidemia. Sem energia elétrica, um grupo de sobreviventes planeja invadir a floresta para reativar uma usina.
A REVOLUÇÃO DO MOTION CAPTURE
A captura de movimento, tal como conhecemos hoje – capaz de registrar minuciosamente os gestos, expressões e nuances de uma performance humana – começou a ganhar forma no início dos anos 2000, com o desenvolvimento de tecnologias voltadas à atuação digital. Mas foi com a entrada de Andy Serkis em cena que essa ferramenta deixou de ser apenas um recurso técnico para se tornar uma forma legítima de interpretação.
Sua atuação como Gollum na trilogia O Senhor dos Anéis, especialmente em As Duas Torres (2002), marcou um divisor de águas: Serkis não apenas dublava o personagem digital, ele o interpretava integralmente, com o corpo todo e uma carga dramática que só o teatro e o cinema permitiam. Anos depois, ele repetiria o feito em papéis como King Kong (2005) e, sobretudo, César em Planeta dos Macacos: A Origem (2011) e Planeta dos Macacos: O Confronto (2014), consolidando-se como o maior nome da chamada performance capture.

E AS PREMIAÇÕES?
Apesar do impacto significativo das atuações de Serkis, Hollywood ainda reluta em reconhecer performances por captura de movimento nas principais premiações. Um dos argumentos é que essas atuações dependem fortemente do trabalho de equipes de efeitos visuais, o que dificultaria a atribuição do mérito exclusivamente ao ator. No entanto, Serkis e outros profissionais têm defendido que a essência da atuação – a expressão emocional, o timing e a presença cênica – permanece sendo responsabilidade do ator, independentemente da tecnologia envolvida.

Ao The Guardian, em 2012, James Franco, coestrela de Serkis em Planeta dos Macacos: A Origem, afirmou que Serkis “merecia uma indicação ao Oscar por sua atuação como César”, destacando que a performance captura é uma “forma legítima de atuação que ainda não recebe o devido reconhecimento”.
À medida que a tecnologia de captura de movimento continua a evoluir e se tornar mais integrada às produções cinematográficas, cresce a pressão para que as premiações reconheçam essas performances de forma justa. Embora ainda haja resistência, é possível que, no futuro, categorias específicas sejam criadas para valorizar a atuação digital, ou que essas performances sejam incluídas nas categorias tradicionais de atuação. O trabalho pioneiro de Andy Serkis certamente desempenhará um papel crucial nesse processo de reconhecimento.
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