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Produtor musical, roteirista, ator, produtor cinematográfico e diretor de cinema/teatro, Julio Calasso morreu na última sexta-feira, 11, aos 80 anos, na cidade de São Paulo. A informação foi confirmada pela família que, no entanto, resolveu não divulgar a causa. Nascido em São Paulo, Calasso escreveu e dirigiu Longo Caminho da Morte, em 1972, longa-metragem estrelado por Othon Bastos, considerado um dos mais inventivos filmes brasileiros que, de alguma forma, se filiaram a uma corrente prolífica nos anos 1970 chamada de Cinema Marginal. Transitando com desenvoltura entre as personalidades de vanguarda da arte brasileira nos anos 1970/80, foi assistente de produção de O Bandido da Luz Vermelha (1968), também participando de outras obras seminais da época, tais como O Vampiro da Cinemateca (1977), de Jairo Ferreira, e Filme Demência (1986), de Carlos Reinchenbach.

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Seu outro filme como realizador foi o documentário Plínio Marcos nas Quebradas do Mundaréu (2015), que contou com a participação de Neville D’Almeida e Tônia Carrero. Sua última aparição no cinema foi como ator no longa Fala Sério, Mãe (2017). Sua atuação no campo musical contou com produções de discos de grandes nomes da música popular brasileira, tais como Moraes Moreira, Itamar Assumpção, Joelho de Porco, Novos Baianos, entre outros.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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