Raquel Welch, considerada um ícone de beleza hollywoodiano, morreu nesta quarta-feira, 15, aos 82 anos. Segundo o comunicado de seu agente, ela faleceu de forma “pacífica” após enfrentar “uma breve doença”, mas sem revelar mais detalhes do acontecido. Com uma trajetória de seis décadas à frente das câmeras, Raquel foi destaque de prêmios cinematográficos e ficou conhecida por se enquadrar no grupo das “sex symbols”, mulheres que simbolizam o ideal no plano da sensualidade, ditando alguns comportamentos da sociedade. Inclusive, no final do século passado a revista Playboy classificou Welch como a terceira na lista especial de “100 Estrelas Mais Sexys do Século XX”.
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Raquel Welch, nome artístico de Jo Raquel Tejada, nasceu na cidade de Chicago, nos Estados Unidos. De origem boliviana, mudou-se para a Califórnia ainda criança, onde se encantou pelo showbiz. Aos 14 anos já havia ganhado diversos títulos em concursos de beleza feminina. Em paralelo, começou a modelar e frequentar aulas de teatro. No início dos anos 1960 conheceu o ex-ator infantil e agente Patrick Curtis, que se tornou seu gerente pessoal e de negócios. Após poucos testes, Raquel estreou como atriz de cinema em Uma Certa Casa Suspeita (1964).
Seu primeiro papel de destaque ocorreu em A Swingin’ Summer (1965). A partir de 1966, com o filme Mil Séculos Antes de Cristo, em que aparece com um pequeno biquíni de couro, se tornou internacionalmente conhecida por sua beleza. Entretanto, suas personagens frequentemente possuíam personalidades fortes, buscando quebrar os moldes de símbolos sexuais tradicionais, regularmente meigas e indefesas. Além disso, por ser dona de vigorosos cabelos castanhos, a sua ascensão ao estrelato foi parcialmente creditada ao fim do grande lobby hollywoodiano das loiras bombásticas, tal qual Marilyn Monroe. Nos anos 1970, fortificou sua fama ao estrelar os sucessos Homem e Mulher Até Certo Ponto (1970), Hannie Caulder: Desejo de Vingança (1971) e, principalmente, Os Três Mosqueteiros (1973), projeto que lhe rendeu um Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical. Inclusive, ela voltou a ser lembrada pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood em 1988 ao ser indicada a Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme pelo drama Direito de Morrer (1987).
Nas décadas seguintes, sem a mesma frequência de atuação, anda apareceu em empreitadas populares como Legalmente Loira (2001) e Como se Tornar um Conquistador (2017). Sua última contribuição se deu participando de 10 episódios da série Date My Dad, em 2017.
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