O ator e diretor Cecil Thiré morreu nesta sexta-feira, 9, aos 77 anos, no Rio de Janeiro. Anteriormente diagnosticado com Mal de Parkinson, ele faleceu enquanto dormia, em sua casa na zona sul da Cidade Maravilhosa. Nascido Cecil Aldary Portocarrero Thiré, em 28 de maio de 1943, ele foi fruto de uma união entre dois criativos. Filho da atriz Tônia Carrero e do artista plástico Carlos Arthur Thiré, decidiu abraçar o gosto pela arte ainda na adolescência, período de sua vida em que teve os primeiros contatos com o teatro, o cinema e a televisão. Talento precoce, Cécil dirigiu seu primeiro filme aos 19 anos, o curta-metragem Os Mendigos (1963). Ainda nos anos 1960, comandou O Diabo Mora no Sangue (1968) e, já nos anos 1970, um dos segmentos de O Ibrahim do Subúrbio (1976).
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Administrando paralelamente as intensas carreiras teatrais, cinematográficas e televisivas, Cecil Thiré teve cerca de 20 papeis em telenovelas. Os mais destacados foram o Mário Liberato de Roda de Fogo (1986) e, principalmente, o Adalberto de A Próxima Vítima (1995). Como diretor de TV, se destacou comandando episódios dos humorísticos Viva o Gordo (1981-1985), e Sai de Baixo (1996-2002). Já nos cinemas, integrou os elencos dos emblemáticos Cinco Vezes Favela (1962), Os Fuzis (1964), O Bravo Guerreiro (1968), O Quatrilho (1995) e Cronicamente Inviável (2000). Cecil deixa quatro filhos: Miguel Thiré, Carlos Thiré, Luísa Thiré e João Cavalcanti Thiré.
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