Crítica


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Sinopse

Fin Shepard está novamente determinado a caçar tubarões assassinos que deixam um rastro de sangue.

Crítica

Começando a partir de uma abertura que emula as introduções da saga Star Wars, Sharknado 4: Corra para o 4º! começa onde terminou o último, no espaço, com Finley Sheppard (Ian Shering) vivendo em paz com sua família em uma fazenda, enquanto o Coronel e pai do protagonista, Gilbert Sheppard (David Hassellhoff), está em uma base da lua, observando e monitorando a formação de possíveis novos sharknados.

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Como era de se esperar, a maldição acomete a família Sheppard mais uma vez quando um tornado ataca Las Vegas no momento em que Matt (Cody Linley), filho de Fin, salta de paraquedas junto com sua amada e futura esposa. A ação neste episódio é bem mais frenética do que nos anteriores e o pastiche mora na utilização do cenário referencial da cidade do pecado como oportunidade de fazer graça. A tradicional abertura com o tema da cinessérie só surge transcorridos 18 minutos, o que mostra uma não estagnação até de estilo.

Há duas situações distintas e complicadas a se tratar. A primeira é o luto de Fin, ele que não consegue superar a morte de April (Tara Reid) após os eventos de Sharknado 3: Oh, Não!, e a segunda é a ausência de qualquer sharknado há cinco anos, graças a intensos estudos por parte de um laboratório liderado pelo personagem Anton Reynolds (Tommy Davidson). Ambos os paradigmas são quebrados por mistérios que não são explicitados nos primeiros momentos do longa, especialmente quando é mostrado o arco do personagem Wilford (Gary Busey), pai de April, que, além de comandar uma engenharia genética para transformá-la numa máquina de matar, a mantém isolada do mundo, sem saber que sua família inteira está viva.

Há muita repetição de conceito, com piadas já exercidas nas partes 1, 2 e 3 e poucas coisa nova. Sobram improvisos com armas improváveis, gags cômicas com pessoas rebatendo os tubarões a todo o momento e o acréscimo de um tornado de vacas. O reencontro da família acontece finalmente, em meio a incertezas, aceitações de quaisquer problemas provindos da condição ciborgue da mãe da família e, claro, de uma rejeição originada do filho mais moço, Gil (Christopher e Nicholas Shone), que ainda não tem maturidade para entender como funciona essa nova versão de família.

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Os personagens tornam-se heróis, com April fazendo às vezes de Capitã Marvel e Finley agindo como um Homem de Ferro de baixo orçamento. Anthony C. Ferrante continua apresentando uma boa forma na condução com um elenco extremamente canastrão e um conjunto de clichês mal vistos pela crítica de cinema, mas que fazem o público vibrar com a galhofa costumeira, inclusive com um gratuito cliffhanger, como havia ocorrido no filme anterior.

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é Jornalista, Escritor e Editor do site Vortex Cultural (www.vortexcultural.com.br). Quer salvar o mundo, desde que não demore muito e é apaixonado por Cinema, Literatura, Mulheres, Rock and Roll e Psicanalise, não necessariamente nessa ordem.
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