A velha máxima “em boca fechada não entra mosca” deve estar martelando na cabeça da atriz Gina Carano desde a quinta-feira, 11, quando foi desligada da série The Mandalorian (2019-), na qual interpretava a personagem Cara Dune, uma das coadjuvantes mais carismáticas do programa. Num comunicado enviado à imprensa, a Lucasfilm informou que ela “não é mais funcionária da Lucasfilm e não há planos para que seja no futuro. Suas postagens nas redes sociais desqualificando as pessoas com base em suas identidades culturais e religiosas são repugnantes e inaceitáveis”. A empresa responsável pela saga Star Wars se refere às manifestações de Carano em redes sociais, nas quais compara o tratamento dispensado aos correligionários do partido Republicano nos Estados Unidos com a perseguição dos judeus na Alemanha nazista, alegando, ainda, que o Holocausto não foi causado pelos nazistas, mas por seus vizinhos.

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Não é a primeira vez que Carano causa controvérsia. Recentemente, ela ridicularizou o uso de máscaras como prevenção à Covid-19, além de proferir opiniões transfóbicas, ter espalhado teorias da conspiração e criticado o movimento Vidas Negras Importam. Bom, talvez tenha demorado até demais para ser penalizada pela maneira segregacionista e discriminatória com a qual vem agindo publicamente, não? Em tempo, informações de veículos da imprensa norte-americana dedicada ao mundo do entretenimento revelaram que havia planos ambiciosos para sua personagem, Cara Dune. Ela ou ganharia um novo spin-off como protagonista ou seria uma das líderes do derivado anunciado Rangers of the New Republic. Uma fonte que não quis se identificar disse ao site The Hollywood Reporter: “Eles (a Disney) estão procurando um motivo para demiti-la há dois meses e hoje foi a gota d’água”.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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