O prolífico ator norte-americano Seymour Cassel morreu neste domingo, 07, em Los Angeles, Estados Unidos, aos 84 anos. De acordo com seu filho Matt, o óbito foi uma decorrência de complicações do mal de Alzheimer. Sua carreira cinematográfica começou no final dos anos 1950, quando se passou por amigo do cineasta John Cassavetes em resposta a um anúncio que procurava assistentes de produção para Sombras (1959). Ele acabou ganhando um papel de figurante no filme e estabelecendo uma parceria de longa data com o chamado pai do cinema independente norte-americano. Tanto que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 1969 por Faces (1968).

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Pelo desempenho notável em Faces, Seymour Cassel ganhou um prêmio da National Society of Film Critics. A colaboração com Cassavetes se estendeu em Canção da Esperança (1961), Assim Falou o Amor (1971) – num papel escrito especialmente para ele –, A Morte de Um Bookmaker Chinês (1976), Noite de Estreia (1977) e Amantes (1984). Cassel trabalhou com outros grandes nomes do cinema, tais como Elia Kazan (O Último Magnata, 1976) e Sam Peckinpah (Comboio, 1978). No fim dos anos 90, encontrou em Wes Anderson outro parceiro contumaz. Com o cineasta fez Três é Demais (1998), Os Excêntricos Tenenbaums (2001) e A Vida Marinha com Steve Zissou (2004).

Seu último trabalho completo nas telonas foi em Silver Case (2015).

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