Desde que se tornou um dos maiores hits da Netflix, Round 6 (2021-) vem inspirando memes, discussões e boatos. E muito se falava a respeito da possibilidade da segunda temporada, mas não havia nada certo. Agora há. O criador da série, Hwang Dong-hyuk, anunciou aquilo que todos estavam esperando. Numa recente entrevista a Associated Press, ele confirmou os planos para a segunda temporada, mas preferiu não se comprometer com datas e outros detalhes – o sucesso cobra seu preço, meu caro. “Então, tem havido tanta pressão, tanto amor e tanta demanda por uma segunda temporada. Quase sinto que você não me deixa escolha! Realmente haverá uma segunda temporada. Está na minha cabeça agora. Estou em processo de planejamento. Porém, acho que é muito cedo para dizer quando ou como isso vai acontecer. Então, prometo a você … Gi-hun vai voltar e ele vai fazer algo pelo mundo”.

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E você, já assistiu a Round 6? A trama se passa na Coreia do Sul, onde centenas de pessoas em grave dificuldade financeira são abordadas por um sujeito misterioso, prometendo oferecer bilhões de wones em recompensa, caso aceitem participar de uma série de jogos. Desesperadas, as pessoas aceitam a proposta, até descobrirem que estão dentro de uma gincana mortal em seis partes, onde os perdedores de cada rodada são assassinados. “O resultado funciona, na maior parte do tempo. Os episódios iniciais se focam nos conflitos relacionados à desigualdade e à dificuldade em acatar normas absurdas impostas pelo Líder. A votação pelo possível abandono dos jogos e as consequências do pleito resultam nos instantes mais amargos da temporada, quando os criadores discutem até que ponto estamos dispostos a abrir mão de nossa integridade física e moral em nome do dinheiro. Em tempos de precarização, neste Brasil onde preços aumentaram e pessoas morreram exageradamente por uma doença que poderia ter sido controlada, a metáfora soa bastante próxima”, conforme consta na nossa crítica escrita por Bruno Carmelo – que você pode ler na íntegra aqui.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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