Uma das grandes atrizes brasileiras de todos os tempos terá sua trajetória relembrada em evento especial. Entre 25 de maio e 23 de junho, acontecerá a mostra Léa Garcia – 90 anos, que apresentará 15 longas estrelados por Léa Garcia no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (R. Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico), na capital paulista. Além das projeções de filmes como Orfeu Negro (1959) e Ganga Zumba (1963), a atividade também contará com três sessões comentadas. As exibições, inteiramente gratuitas, homenageiam, segundo os responsáveis, “o pioneirismo de Léa como protagonista negra no cinema brasileiro”. Confira a programação completa ao final da matéria.

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O LEGADO DE LÉA

Nascida na capital carioca em 1933, Léa Lucas Garcia de Aguiar começou a se dedicar aos palcos, cinema e televisão há mais de sete décadas. Iniciou a carreira nos anos 1950, no teatro. Conheceu aos 16 anos o Teatro Experimental Negro, companhia pela qual passou a fazer apresentações. Estabeleceu seu nome na história do cinema logo na estreia. No papel de Serafina, prima de Eurídice, personagem cômica criada para o enredo, estrelou Orfeu Negro (1959), filme que mostrou ao mundo como eram os dias do carnaval no Brasil. A coprodução França-Itália-Brasil, inclusive, venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1960. Ao longo de sua trajetória, também ficou famosa por seu trabalho na teledramaturgia, com destaque para a antagonista Rosa, em A Escrava Isaura, novela de 1976. Em 2007, venceu o Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro como Melhor Atriz Coadjuvante por O Maior Amor do Mundo (2006). Ao longo de uma jornada de mais de 60 anos, foi premiada nos festivais de Gramado, Toronto, Cuiabá e Aruanda, entre outros. 

PROGRAMAÇÃO: LÉA GARCIA – 90 ANOS

25 de maio (sábado)

  • 15h30 – Abertura
  • 16h – Orfeu Negro, de Marcel Camus (1959, 100′), 14 anos

26 de maio (domingo)

  • 14h – Ganga Zumba, de Cacá Diegues (1963, 100′), 14 anos
  • 16h – Um Dia Com Jerusa, de Viviane Ferreira, 12 anos
  • 16h25 – Feminino Plural, de Vera de Figueiredo (1976, 72′), 12 anos

30 de maio (quinta)

31 de maio (sexta)

01 de junho (sábado)

02 de junho (domingo)

06 de junho (quinta)

  • 17h – Cruz e Souza: O Poeta do Desterro, de Sylvio Back (1988, 86′), livre

07 de junho (sexta)

  • 17h – A Deusa Negra, de Ola Balogun (1978, 96′), 12 anos

08 de junho (sábado)

09 de junho (domingo)

13 de junho (quinta)

14 de junho (sexta)

15 de junho (sábado)

  • 15h – O Forte, de Olney São Paulo (1974, 90′), 12 anos
  • 17h – Cruz e Souza: Poeta do Desterro, de Sylvio Back (1988, 86′), livre

16 de junho (domingo)

20 de junho (quinta)

  • 17h – Feminino Plural, de Vera de Figueiredo (1976, 72′), 12 anos

21 de junho (sexta)

  • 16h – Ladrões de Cinema, de Fernando Coni Campos (1977, 127′) / Bate-Papo com Juliano Gomes após a exibição do filme, 12 anos

22 de junho (sábado)

  • 14h – O Forte, de Olney São Paulo (1974, 90′), 12 anos
  • 16h – Compasso de Espera, de Antunes Filho (1973, 94′), 12 anos 

23 de junho (domingo)

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios e revistas como colunista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: victor@papodecinema.com.br

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