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Extermínio: A Evolução chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 19, com pré-estreias já nesta quarta, 18. Quase 20 anos após Extermínio 2 (2007), a franquia retorna para uma nova fase, prometendo aprofundar ainda mais o universo dos infectados e os desafios da sobrevivência em um mundo devastado por um vírus letal.

EXTERMÍNIO: A EVOLUÇÃO

Neste novo capítulo, a história acompanha uma comunidade tentando reconstruir a civilização em meio a ameaças internas e externas. A trama explora as consequências da infecção viral e os dilemas éticos de manter a humanidade diante do caos. Danny Boyle retorna como diretor. Jodie Comer, Aaron Taylor-Johnson, Jack O’Connell e Ralph Fiennes estão no elenco.

Extermínio 3: A Evolução
Extermínio: A Evolução

Mas antes de mergulhar nesta nova etapa, é essencial relembrar por que o filme original, Extermínio (2002), se tornou um marco do cinema de terror e redefiniu o apocalipse zumbi nas telonas, marcando toda uma geração. Siga o fio e saiba mais!

EXTERMÍNIO MUDOU TUDO

CONTEXTO

Extermínio estreou em 2002 em um cenário pouco promissor para os zumbis no cinema. O gênero vivia um período de esgotamento criativo desde os clássicos de George A. Romero, e as produções dos anos 1990 eram, em sua maioria, filmes B ou comédias de horror. No entanto, naquele mesmo ano, O Hóspede Maldito, da saga Resident Evil, também chegou às telonas, com uma proposta mais pop e voltada à ação. As duas estreias, ainda que muito diferentes, se complementaram e reaqueceram o interesse do público por apocalipses virais. Foi o ponto de partida para uma nova era: Madrugada dos Mortos (2004), The Walking Dead (2010-) e Guerra Mundial Z (2013) viriam na sequência.

MORTOS-VIVOS DIFERENTES

Ao contrário dos mortos-vivos tradicionais, os infectados de Extermínio não são cadáveres ambulantes, mas pessoas vivas dominadas por um vírus chamado “fúria”, que as transforma em criaturas extremamente rápidas e violentas. Essa mudança trouxe um senso de urgência e ameaça muito maior, rompendo com décadas de zumbis lentos e cambaleantes. Era o horror adaptado aos tempos modernos.

TÉCNICAS

Outro diferencial técnico foi a decisão de Danny Boyle de filmar em vídeo digital (DV), algo incomum na época para produções de longa-metragem. A escolha trouxe agilidade à produção, mas também conferiu um visual mais cru e realista, quase documental. Extermínio foi uma das primeiras provas de que o digital poderia ser não apenas funcional, mas também esteticamente marcante no cinema de gênero.

CRÍTICA SOCIAL

Além do terror físico, Extermínio também se destacou por abordar temas sociais relevantes. A trama levanta questões sobre colapso da ordem, militarização, masculinidade tóxica e a tênue linha entre civilização e barbárie. O vírus, nesse contexto, é também uma metáfora para impulsos violentos e irracionais que emergem quando as estruturas sociais ruem.

SUCESSO COMERCIAL

Apesar do orçamento modesto de cerca de US$ 8 milhões, o filme teve uma bilheteria internacional de quase US$ 74,9 milhões. O sucesso comercial surpreendeu tanto quanto o impacto cultural. O projeto se mostrou viável financeiramente e ainda abriu caminho para uma nova onda de filmes de de zumbi.

TRAMPOLIM

O filme ainda foi responsável por impulsionar carreiras importantes. Danny Boyle – que viria a ganhar o Oscar de Melhor Direção por Quem Quer Ser um Milionário? (2009) – consolidou sua reputação como um cineasta versátil e inovador, o roteirista Alex Garland ganhou notoriedade que o levaria a dirigir filmes como Ex_Machina: Instinto Artificial (2014) e Aniquilação (2018), e Cillian Murphy, então um ator pouco conhecido, se tornou uma estrela internacional.

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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