Prestes a lançar a terceira temporada de Cobra Kai (2018-), maior sucesso entre as suas séries originais, o YouTube definiu que não renovaria o derivado da saga Karate Kid para um quarto ano. Com isso, a Sony Pictures Television, licenciadora original do programa, pediu autorização para coloca-la “à venda”, oferecendo a marca a outros serviços de streaming e/ou televisões interessados. O pacote engloba o ainda inédito terceiro ano – que, assim, provavelmente nem chegará a estrear no YouTube, debutando na casa nova – e os direitos não exclusivos de exibição das duas primeiras temporadas. De acordo com fontes do site norte-americano Deadline, praticamente todos os grandes players do mercado estadunidense se interessaram pelo negócio, mas parece que a briga vai ficar entre Netflix e Hulu, empresas que, ao que tudo indica, ofereceram as melhores condições aos produtores.

Realmente a decisão do YouTube é algo difícil de entender num primeiro momento (será que a terceira temporada é desastrosa ao ponto de fazer a empresa desistir de banca-la?). Mas, na verdade, desde 2018 ela vem mudando seu modelo de negócio no que tange às produções originais, tanto que boa parte das que vinham sendo veiculadas acabaram no limbo. Os dois primeiros anos Cobra Kai receberam críticas bastante positivas tanto dos especialistas quanto do público encantado com a possibilidade de acessar novamente o universo de uma franquia que nasceu nos cinemas, nos anos 1980, e que inesperadamente ganhou esse fôlego novo na televisão. Aqui no Papo de Cinema a gente gosta muito da série (leia nossas críticas das temporadas 1 e 2).

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Em Cobra Kai, Ralph Macchio e William Zabka reprisam seus icônicos papeis de Karatê Kid: A Hora da Verdade (1984), sendo o protagonismo invertido. Agora, o personagem principal é o ex-valentão que decide reativar o dojo Cobra Kai, enquanto o antes alvo de bullying se tornou um empresário bem-sucedido. A rivalidade entre eles, no entanto, sobreviveu ao passar dos anos. Estamos ansiosos para ver as sequências.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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