Mad Max: Estrada da Fúria (2015) pegou muita gente de surpresa. Especialmente os que acreditaram que se tratava de uma sequência caça-níquel de uma franquia celebrada pelo público – olha como Hollywood acostuma a gente a pensar – “caíram do cavalo” diante de um filmaço amplamente reconhecido pela crítica e festejado mundo afora. E um dos destaques (a verdadeira protagonista, vamos combinar) é Furiosa, personagem aguerrida vivida por Charlize Theron. Não demorou para surgirem clamores de um filme apenas sobre essa mulher atravessada por uma série de tragédias e que toma as rédeas da própria vida. E o cineasta George Miller atendeu os pedidos….menos os de Theron, ela que não interpretará a personagem no prequel recentemente confirmado. Por se tratar de uma história de origem, Miller vai escalar uma atriz mais jovem. E a veterana não ficou lá muito feliz com isso.

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“É difícil de engolir. Ouça, respeito totalmente George, ainda mais depois de trabalhar com ele. É um mestre. Desejo a ele tudo de melhor. Mas, realmente é algo de partir o coração (não estar no filme). Amo essa personagem e sou muito grata por ter tido um pequeno papel na criação dela. Furiosa sempre será alguém em quem penso com carinho. Obviamente, adoraria ver a história continuar. Se George sente que precisa fazer isso dessa maneira (com uma atriz mais jovem), confio nele”, disse a atriz numa recente entrevista ao site The Hollywood Reporter.

Questionada sobre o crescente papel das mulheres em filmes de ação, Charlize Theron afirmou: “Muitas mulheres não têm uma segunda chance. Quando os homens fazem esses filmes e fracassam miseravelmente, eles têm chance após chance, oportunidades posteriores de explorar novamente. Isso não necessariamente acontece para as mulheres”. De acordo com vários veículos da imprensa estadunidense, Anya Taylor-Joy é a favorita para assumir o papel da jovem Furiosa.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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