Perfume: A História de um Assassino
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Perfume: The Story of a Murderer
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2006
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Alemanha / França / Espanha / EUA
Crítica
Leitores
Sinopse
Jean-Baptiste Grenouille é um aprendiz de perfumista na França do século 18. Ela cultiva a obsessão de extrair e preservar o aroma mais sublime de todos: o da feminilidade.
Crítica
Tenho um amigo que considera o livro O Perfume, de Patrick Süskind, um dos melhores que já leu em toda a sua vida. Eu, por outro lado, nunca tinha ouvido falar. Mas, com um pouco de pesquisa, descobri que a tal história do rapaz que nasceu na França em plena Idade Média e que possui o extraordinário dom de sentir TODOS os odores do mundo, apesar dele próprio não possuir cheiro algum, é mesmo bem badalada.
Tanto que agora chega às telas em formado de filme. Cineastas como Steven Spielberg, Stanley Kubrick, Tim Burton e Ridley Scott desistiram de adaptar o romance por considerá-lo infilmável, e a tarefa coube ao alemão Tom Tykwer, de Corra, Lola, Corra (1998). E o que ele entrega agora é um filme que demora para engrenar, mas tem muitos bons méritos, além de um final impressionante - apesar de ser acusado de ser literário demais por aqueles que leram o livro.
Com um elenco internacional, que traz nomes como Dustin Hoffman, Alan Rickman e Rachel Hurd-Wood, o papel de protagonista ficou com o semidesconhecido Ben Whishaw. Todos estão muito bem, se nenhum destaque, entretanto.
Produção mais cara da história do cinema alemão - custou cerca de 50 milhões de euros - Perfume: A História de um Assassino deve fazer a festa dos fãs do livro, apesar de não decepcionar o espectador casual. Como mero curioso, eu cheguei a cansar com a longa duração - 2h30 - mas me surpreendi com algumas boas soluções visuais. Outros pontos, entretanto, não são muito bem explicados - o porquê dos assassinatos, por exemplo - mas nada a ponto de comprometer o resultado final. Perfume não chega a ser imperdível, mas garante bons momentos de diversão.
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Grade crítica
Crítico | Nota |
---|---|
Robledo Milani | 7 |
Edu Fernandes | 7 |
Francisco Carbone | 3 |
Bianca Zasso | 6 |
Alysson Oliveira | 6 |
Ailton Monteiro | 6 |
MÉDIA | 5.8 |
O livro foi,demais ...mas o,filme foi,fabuloso...li a uns anos atrás...una amiga havia lido e me emprestou pra,depois saber de mim o q eu havia achado...pq ela ficou em curto.....eu achei foi,demais...e agora assisti mais uma vez ...só q já com mais idade... nas continua bom
A primeira mulher parece que ele matou sem querer. Achei razoável.
Só leia depois que assistir o filme!! Uma análise sobre o aspecto psicológico pra quem não entendeu o filme: ele tinha essa fixação por cheiros bons pelo fato de ter nascido na cidade mais fedida da época e no mercado de peixes pior ainda, ele reprimiu ao sentir seu próprio cheiro porque inconsciente ao nascer o primeiro cheiro que sentiu em si estava coberto de imundices, este cheiro o remetia a lembrança de rejeição, reprimiu o próprio cheiro pois toda vez q tentava sentir vinha aquele cheiro ruim, com o tempo deixou de senti-lo, tudo isso uma projeção da mente. Tem tendência psicopata por ser hereditário e familiar, sua mãe matava os próprios filhos e ele sentiu a rejeição logo no ventre, o que colaborou desde a sua formação de feto ser uma pessoa fria, ainda na infância sofria rejeição das outras crianças no orfanato. Nunca recebeu amor de ninguém, nunca teve um amigo. Tecnicamente qualquer pessoa exposta a essas condições teria um problema psicológico grave. Muitos dos psicopatas tem esses traumas de infância, alguns mais do que outros, isso contribui para o nível de psicopatia que a pessoa vai ter. Esse filme certamente foi construído com contribuições de psicólogos e psiquiatras, tem muitas coisas técnicas que só quem estudou entende. No final das contas ele inconscientemente estava criando o perfume de pessoas bonitas e amadas, ele acreditava que elas tinham o aroma do amor, sentia inveja e queria ser tão bonito e desejado quanto elas, desta forma queria roubar para ele para assim ser tão amado e querido, e quando percebeu que ao ser amado por alguém não podia ama-las de volta, viu que o amor só é verdadeiro quando é recíproco e não conseguia amar ninguém devido ao trauma que teve com sua mãe. O amor é transferencial se vc recebe vc transfere, se vc nunca teve não há o que transferir. Percebendo a sua incapacidade de amar preferiu a morte. O inconsciente guarda muitas coisas, memorias desde o ventre, assim o inconsciente de memorias reprimidas o levou até o local de seu nascimento pra que ali ele pudesse se suicidar, passou a vida tentando encontrar um sentido p vida em uma substituição do objeto de amor (sua mãe) e não teve sucesso. No caso a vitima ser sempre mulheres porque lembrava a figura de uma mãe que nunca teve, passou a vida procurando a substituição daquela figura materna. Perfume amor e psique, que significa: amor que é transferencial. Psique é alma. Ele acreditava que o perfume perfeito tocaria a alma das pessoas. A historia é só uma representação dos traumas e inconsciente de muitas pessoas com doença mental causada pela família, não que aconteceu exatamente daquela forma, mas são fragmentos da vida de varias pessoas, é só observar além das aparências.