Crítica


2

Leitores


1 voto 10

Onde Assistir

Sinopse

Depois de tudo o que passou, Nell Sweetzer tenta corajosamente reconstruir sua vida. Mas, o demônio que a possuiu volta com um plano ainda mais ardiloso e cruel para atormentá-la.

Crítica

O ano de 2013 já tem a pior estreia do ano até o momento: O Último Exorcismo – Parte II, de Ed Gass-Donnelly, chega aos cinemas agora em maio. O filme dá sequência à história de Nell (Ashley Bell), uma garota calma e tímida que é assediada por um demônio no interior do interior dos Estados Unidos. No primeiro filme, O Último Exorcismo (2010), um pastor evangélico que duvida de sua própria fé tenta expulsar o espírito maligno do corpo da jovem. O religioso aceitou que uma equipe de TV documentasse o exorcismo e, pelas fitas gravadas, ficamos sabendo que um culto satânico formado por pessoas próximas a Nell estava por trás do caso.

O novo longa segue exatamente de onde o primeiro parou. Nell é encontrada depois de escapar do ritual em que deu à luz um bebê demoníaco, bem ao estilo de O Bebê de Rosemary (1968). Para retomar sua vida, é instalada em uma casa para meninas em New Orleans, consegue um emprego e dá início a um relacionamento com um rapaz. No entanto, muitas pessoas que estão ao seu redor parecem suspeitas e várias situações estranhas começam a acontecer antes que o mesmo demônio volte a importunar a garota. Até aí, tudo bem. Você sabe como são continuações de filmes... Porém, O Último Exorcismo: Parte II força a mão no absurdo. Integrantes de uma segunda seita religiosa explicam à protagonista que o demônio em questão está “apaixonado” por ela e que, se ela for seduzida sem se opor, ele a tomará como “esposa” (ou algo do tipo) dando início à destruição do mundo.

Não bastasse o enredo caquético de filme B ruim, somos obrigados a ver um filme de horror sem uma única cena apavorante. As poucas possessões encenadas não dão medo, o suspense é frágil, terror não existe e os personagens são mal desenvolvidos. Tudo que o primeiro longa tinha de minimamente autêntico e tenso some completamente nesta sequência. O filme é de uma mediocridade notável, e isso sim é aterrorizante.

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
avatar
é jornalista, doutorando em Comunicação e Informação. Pesquisador de cinema, semiótica da cultura e imaginário antropológico, atuou no Grupo RBS, no Portal Terra e na Editora Abril. É integrante da ACCIRS - Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul.
avatar

Últimos artigos deDanilo Fantinel (Ver Tudo)

Grade crítica

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *