Assisti ao filme Jogos Vorazes (2012) mais porque o filme estava sendo polêmico na época do seu lançamento do que propriamente por ter me chamado atenção. Na verdade, gosto mais de ler primeiro o livro, quando é o caso, e só então assistir ao filme. Mas nesse caso, como tratava-se de um livro para adolescentes, pelo menos era o que diziam, não fiquei com vontade de ler.

Pulei essa parte e fui direto ao cinema, sem esperar nada. Não criei nenhuma expectativa.

Ok, vamos assistir ao filme apenas para entender o que todos estão comentando ou discutindo. Fui então ao cinema desprovida de qualquer opinião e tampouco esperava uma super produção.

Ledo engano. Assisti, sim, a uma grande produção. Jogos Vorazes tem enredo, efeitos especiais e uma dupla de protagonistas que me encantou. Ela, Jennifer Lawrence, ganharia o Oscar como melhor atriz por O Lado Bom da Vida (2012), logo em seguida. Seu caminho estava traçado desde o princípio. Seria uma grande atriz.

O segundo episódio da série – Em Chamas – que estreou há pouco, foi menos empolgante mas igualmente emocionante e cheio de efeitos especiais, tramas e uma reviravolta para quem achava que Katniss Everdeen (Lawrence), depois de ganhar a edição dos Jogos Vorazes no primeiro filme, curtiria a vida tranquila e sem sacrifícios tão prometida e sonhada.

Depois de assistir ao segundo filme, da saga baseada nos romances de Suzanne Colins, fiquei com vontade de logo poder ver as etapas seguintes no cinema. E também de ler todos os livros.

Fiquei com vontade de deixar o preconceito de lado e não torcer mais o nariz para qualquer coisa que fuja do meu cotidiano. São livros para adolescente, e daí?

Decidi deixar de lado a preguiça de tentar o novo, o diferente. Vou começar o ano saindo da rotina, lendo o que não leria, vendo o que não veria e me surpreendendo. Como foi o caso deste filme, a que assisti em um sábado atípico de Natal Luz, com milhares de turistas do lado de fora e meia dúzia de gatos pingados do lado de dentro do Palácio dos Festivais, aqui em Gramado.

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é Relações Públicas formada pela Universidade Do Vale do Rio dos Sinos. Tem 43 anos e é mãe de Clara, uma menina ruiva, hoje com dez anos. Descobriu a paixão pelas palavras quase sem querer: foi um convite do editor de um jornal que a fez escrever seu primeiro texto. Surpreendida pelo retorno de amigos e leitores elogiando a forma leve e descontraída da escritora, decidiu investir nessa história! É autora do livro Metade de Mim, lançado pela Editora Buqui em 2013.
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