O astro Vin Diesel esbanjou autoestima ao dizer que fez parte do “melhor momento da história do cinema”. A cena em questão é a despedida do personagem de Paul Walker em Velozes e Furiosos 7 (2015), particularmente emocionante porque o ator morreu num acidente de carro antes de finalizar as filmagens, o que fez com que aquele instante específico fosse carregado de uma simbologia extra. Em recente entrevista ao NME para divulgar Bloodshot (2020), Diesel comentou como foi passar pela fase de não querer retomar os trabalhos após a tragédia com o amigo e que ele não queria que a usassem comercialmente dentro do filme, de uma maneira desrespeitosa.

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“Não queria que usassem aquela tragédia no enredo. Isso foi muito importante para mim. Passei por um momento muito, mas muito, difícil. Mas, de certa forma, foi um consolo conseguirmos nos proteger de algo como um produtor querendo faturar em cima de algo tão triste. Acho que fizemos algo bonito e elegante. Pode ser o melhor momento da história do cinema. Homens ao redor do mundo choraram como nunca antes”, disse o ator.

Sem dúvida a cena em questão é muito bonita e convidativa às lágrimas. Também sabemos que Diesel utilizou deliberadamente uma hipérbole para que a imprensa desse destaque, como, afinal, estamos fazendo. Ou seja, a tática deu certo. Mas, vai ter autoestima assim lá no seio da família Toretto, não é?  

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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