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17 jan

Chegou a hora de descobrir os destaques do último ano segundo a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS). A instituição premia longas-metragens – estrangeiros, nacionais e regionais – lançados comercialmente entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, além de curtas-metragens gaúchos exibidos em festivais e mostras. Em 2022, houve empate entre os concorrentes na categoria de Melhor Curta Gaúcho: Madrugada, de Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza, e Sinal de Alerta: Lory F., de Fredericco Restori. Ambos tiveram espaço em festivais de renome nacional, tais como o 29º Festival de Cinema de Vitória (2022) e Festival In-Edit Brasil 2022, respectivamente. Já o Melhor Longa Gaúcho foi um premiado no Cine Ceará 2021 e destaque do Festival de Amsterdã 2020. Trata-se do documentário 5 Casas. Dirigido por Bruno Gularte Barreto, o enredo apresenta cinco histórias interconectadas em cinco casas diferentes: um garoto cujos pais morreram há 20 anos, um velho fazendeiro num local assombrado, uma freira expulsa da escola onde era a diretora, um jovem sofrendo preconceito por ser gay, e uma professora idosa lutando para manter a sua casa.

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O longa nacional não surpreendeu e acabou sendo Marte Um, dirigido por Gabriel Martins e um dos títulos mais comentados no último ano. Foi nosso representante numa possível ida ao Oscar 2023, ganhou dois kikitos no Festival de Gramado (Melhor Roteiro e Trilha Sonora), participou dos festivais de Sundance (EUA) e San Sebastián (Europa) e ganhou o prêmio do júri popular no Festival de São Francisco (EUA). Além disso tudo, foi tema também de um gostoso bate-papo aqui no nosso podcast. Confira!

E não é que todos troféus ficaram pela América do Sul? Isso porque a categoria de Melhor Longa Estrangeiro ficou com Argentina, 1985, projeto do país vizinho que venceu a mesma disputa no Globo de Ouro 2023, foi indicado ao Goya e ao Critics Choice, é o representante oficial da Argentina no Oscar 2023 e ganhou o prêmio da crítica no Festival de Veneza!

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Criada em 2008, a ACCIRS é uma instituição composta por mais de 50 profissionais da crítica e do jornalismo cultural. Sem mais demora, fique com a lista.

  • Melhor Longa Gaúcho: 5 Casas, de Bruno Gularte Barreto;
  • Melhor Curta Gaúcho (empate): Madrugada, de Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza, e Sinal de Alerta: Lory F., de Fredericco Restori;
  • Melhor Longa Brasileiro: Marte Um, de Gabriel Martins;
  • Melhor Longa Estrangeiro: Argentina, 1985, de Santiago Mitre;
  • Prêmio Luiz César Cozzatti :: Destaque Gaúcho: Revista Teorema;
As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Victor Hugo Furtado

Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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