Faleceu na última sexta, aos 60 anos, o diretor e animador Kelly Asbury. Ele travava uma batalha contra o câncer já há alguns anos e, infelizmente, não resistiu à doença.

Asbury iniciou carreira nos anos 80, trabalhando na série animada The Littles (1983 – 1985) e, logo em seguida, no longa O Caldeirão Mágico (1985). Em sua fase na Disney, esteve envolvido com vários lançamentos da Casa do Mickey, como A Pequena Sereia (1989), O Estranho Mundo de Jack (1993) e James e o Pêssego Gigante (1996). A partir de então, iniciou sua peregrinação pelas demais estúdios de animação norte-americanos, indo da Pixar (Toy Story, 1995)  à Aardman (A Fuga das Galinhas, 2000). Entretanto, foi na DreamWorks que enfim deu o grande salto na carreira, assumindo de vez a cadeira de diretor.

Sua estreia na função foi com Spirit: O Corcel Indomável (2002), assumindo logo em seguida o megasucesso Shrek 2 (2004). Por ambos esteve presente no Festival de Cannes, sem receber premiações. Asbury comandou ainda Gnomeu e Julieta (2011), reinvenção da clássica história escrita por Shakespeare tendo anões de jardim como personagens e uma trilha sonora composta por Elton John, Os Smurfs e a Vila Perdida (2017) e UglyDolls (2019), seu trabalho derradeiro.

Gato de Botas, uma das novidades de “Shrek 2”

 

Descanse em paz, Kelly, os fãs da animação agradecem tantos anos de dedicação.

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Jornalista e crítico de cinema. Fundador e editor-chefe do AdoroCinema por 19 anos, integrante da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e ACCRJ (Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro), autor de textos nos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros", "Documentário Brasileiro - 100 Filmes Essenciais", "Animação Brasileira - 100 Filmes Essenciais" e "Curta Brasileiro - 100 Filmes Essenciais". Situado em Lisboa, é editor em Portugal do Papo de Cinema.
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