20221223 mike hodges papo de cinema

O cineasta britânico Mike Hodges morreu no último sábado, 17, em sua casa em Dorset, no sul da Inglaterra. A informação foi divulgada apenas recentemente pela família que preferiu não informar a causa da morte. Nascido em Bristol, na Inglaterra, em 1932, ele se formou em contabilidade antes de entrar para a Marinha Britânica. Alguns anos mais tarde, encontrou trabalho como operador de teleprompter na televisão, integrou a equipe da série de jornalismo investigativo World In Action da Granada Television e dirigiu programas para a ITV Playhouse. Estava aberto o seu caminho para o trabalho com o cinema. Sua estreia nas telonas já fez um barulho considerável: ele dirigiu Michael Caine em Diário de um Gângster (1972). Para muitos, esse thriller de vingança continuou sendo o grande trabalho de Mike Hodges como realizador cinematográfico.

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Mike Hodges chamou mais atenção para si ao comandar O Homem Terminal (1974). Provavelmente, foi o êxito dessa versão cinematográfica da história escrita por Michael Crichton que o levou a ser convidado para dirigir Flash Gordon (1980) longa-metragem mais célebre pela trilha sonora assinada pela banda Queen do que necessariamente por suas qualidades estético-narrativas. Aliás, depois disso, Mike Hodges assinou alguns clipes para a banda de Freddie Mercury. Já nos anos 1990, ele comandou Crupiê: A Vida em Jogo (1998) e um pouco mais adiante encerrou sua carreira como cineasta para escrever romances policiais.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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