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Durante a turnê de promoção de Sonic 2: O Filme (2022), o ator Jim Carrey anunciou que o vilão Robotinik foi seu último papel como ator. Perguntado por jornalistas incrédulos a respeito de o quão séria era essa decisão, ele foi categórico ao responder: “Muito séria. Estou me aposentando mesmo. Claro, se algum anjo me trouxer um roteiro escrito com tinta dourada, algo que eu entenda ser muito importante de fazer, posso voltar ao caminho. Mas, por enquanto estou me afastando”. Ele acrescentou, falando o que aprecia na rotina longe dos holofotes: “Realmente gosto da minha vida tranquila, de colocar tinta na tela e curtir minha vida espiritual e sinto que – e isso é algo que você nunca ouvirá outra celebridade dizer enquanto o tempo existir – tenho o suficiente. Já fiz o suficiente. Sou suficiente”. É uma decisão surpreendente para alguém que aos 60 anos se tornou famoso, reconhecido e requisitado.

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No entanto, os fãs de Carrey estão acostumados com as pausas prolongadas. Antes de voltar às telonas com Sonic: O Filme (2019), o astro tinha passado seis anos afastado das grandes produções após Debi & Loide 2 (2014). Nesse meio tempo ele fez participações em filmes independentes, uma série de TV, mas ficou longe dos holofotes de Hollywood. Portanto, a pergunta que não quer calar é: estamos diante de um “tchau” ou de um “até logo”?

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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