20181227 aquaman papo de cinema

Podemos estar diante de um abalo sísmico no Universo Cinematográfico DC? Jason Momoa, o intérprete do Aquaman, demonstrou solidariedade ao colega Ray Fisher, ator que viveu o Ciborgue em Liga Da Justiça (2017), atualmente em rota de colisão com a Warner Bros. Em julho deste ano, Fisher acusou o cineasta Joss Whedon de comportamento “grosseiro, abusivo, não profissional e completamente inaceitável”, ainda que não tenha entrado nos pormenores. Vale lembrar que Whedon foi contratado para finalizar o filme diante da indisponibilidade de Zack Snyder por conta de um episódio trágico familiar. Ray também afirmou que o ex-presidente de produção da Warner Bros., Jon Berg, e o ex-presidente e diretor de criação da DC Entertainment, Geoff Johns, permitiram o suposto comportamento abusivo de Whedon. Nesta terça-feira, Momoa utilizou suas redes sociais para postar uma foto de Fisher com a hashtag #IStandWithRayFisher (Eu Estou com Ray Fisher, em tradução livre).

LEIA MAIS
Podcast 2020 #05 :: Snyder’s cut e os interesses no novo Liga da Justiça
Opinião :: Precisamos de uma nova versão de Liga da Justiça?
Liga da Justiça :: Versão de Zack Snyder será lançada em streaming

Dentro dessa treta toda, a WarnerMedia, empresa que controla a Warner Bros. Afirmou que Ray Fisher não está colaborando com as investigações internas da empresa relativas ao caso Joss Whedon. Por meio do Twitter, o ator disse que a colocação da empresa é uma tentativa de desacredita-lo publicamente e “continuar protegendo aqueles que estão no poder”. Ainda segundo ele, houve um encontro virtual com o investigador contratado para averiguar a questão, em que havia uma pessoa estranha, presença não previamente informada. Ray teria dito que precisaria de um represente legal na chamada antes de prosseguir, sendo alvo em seguida de tentativa de persuasão contrária.

20200909 ray fisher papo de cinema
O astro Ray Fisher
As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
avatar
Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
avatar

Últimos artigos deMarcelo Müller (Ver Tudo)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *