Encerrando sua 27ª edição – com público, segundo o responsáveis, recorde de sete mil espectadores – o Festival de Cinema Brasileiro de Paris revelou seus vencedores nessa terça-feira, 06. O grande destaque de 2025 foi Aumenta que é Rock’n’Roll, de Tomás Portella, que arrebatou o Troféu Jangada de Melhor Filme, eleito pelo júri popular, além do Prêmio do Júri Jovem, concedido por estudantes franceses que participaram das sessões escolares. A produtora do filme, Renata Almeida Magalhães, recebeu as condecorações.
Outra obra celebrada foi Malu, de Pedro Freire, contemplada com o Prêmio Pass Culture, novidade desta edição, fruto de uma parceria inédita com o programa francês de incentivo à cultura. Dira Paes também foi destaque da cerimônia, em homenagem aos seus 40 anos de carreira.
FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO DE PARIS 2025: PREMIADOS
- MELHOR FILME (TROFÉU JANGADA/JÚRI POPULAR): Aumenta que é Rock’n’Roll, de Tomás Portella
- PRÊMIO DO JÚRI JOVEM: Aumenta que é Rock’n’Roll, de Tomás Portella
- PRÊMIO PASS CULTURE: Malu, de Pedro Freire
- HOMENAGEM ESPECIAL (TROFÉU JANGADA): Dira Paes, por seus 40 anos de carreira
FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO DE PARIS 2025: AUMENTA QUE É ROCK’N’ROLL
Aumenta que é Rock’n’Roll é uma comédia baseada em fatos estrelada por Johnny Massaro, George Sauma e João Vitor Silva. O filme, que chegou aos cinemas brasileiros no início de 2024, conta a história de Luiz Antônio (Massaro), um jovem que, inesperadamente, assume o comando de uma rádio falida e prestes a fechar as portas. A partir desse desafio, nasce a icônica Rádio Fluminense FM – a “Maldita” – primeira emissora dedicada exclusivamente ao rock no Brasil, que marcou gerações a partir de sua criação em 1982.
FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO DE PARIS 2025: OUTROS DESTAQUES
Vale lembrar que a mostra competitiva reuniu outros sete longas de ficção. Entre eles estavam Um Lobo Entre os Cisnes, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki, premiado no Cine Ceará de 2024, Mais Pesado é o Céu, de Petrus Cariry, destaque do 51º Festival de Cinema de Gramado, A Vilã das Nove, de Teodoro Poppovic, com passagens pelo Festival do Rio e pela Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Sobreviventes, de José Barahona, A Mulher que Chora, de George Walker Torres, e 90 Decibéis, de Fellipe Barbosa, que teve sua estreia mundial no evento parisiense.
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