A experiência do cinema é algo realmente inigualável. Em tempos de confinamento bate uma saudade danada da sala escura (bem menos dos inconvenientes que ficam falando durante a sessão ou conferindo o Whatsapp, é verdade). A impossibilidade de frequentar tais estabelecimentos tem gerado uma crise sem precedentes no setor, algo que ainda não tem prazo para ser atenuado. Além disso, de acordo com uma pesquisa divulgada pela empresa de análises EDO, os espectadores norte-americanos ainda vão demorar um pouco para voltar a ocupar os cinemas. Dos 6.800 entrevistados em todo o território dos Estados Unidos, entre 24 e 28 de março, 56% afirmaram que ainda levarão um tempo para curtir um cineminha ( talvez com pipoca) após o encerramento da quarentena.

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Cerca de 45% dos entrevistados vão esperar algumas semanas para comprar novamente seus ingressos e 11% preferem expandir esse recesso ainda por alguns meses. Levando em consideração a mesma amostragem, 75% dos consultados disseram que provavelmente comprariam filmes sob demanda enquanto não puderem ir aos cinemas. Vale lembrar, como complemento, que a imprensa estadunidense notificou que desde o início do confinamento pelo novo coronavírus os serviços de streaming registraram um aumento de mais de 80% de horas reproduzidas. É mole?

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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