Conhecida há quase duas décadas por seu trabalho como produtora, Rachel Daisy Ellis deu um importante passo em 2025. Isso porque ela, nesta temporada, assina seu primeiro longa-metragem: Eros, documentário brasileiro sobre experiências em motéis que chega ao circuito nacional em 12 de junho. Segundo Rachel, em nota à imprensa, o projeto nasceu do “desejo de refletir sobre o papel do motel na cultura brasileira”. Siga o fio e saiba mais sobre o filme e relembre a trajetória da profissional até aqui!
RACHEL DAISY ELLIS
Brasileira/Britânica, Rachel Daisy Ellis reside e trabalha em Recife desde 2004. Com mestrado em Políticas Sociais, fundou, em 2010, a produtora Desvia. O primeiro projeto no qual assinou como produtora foi Um Lugar ao Sol (2009). Ganhou destaque no meio cinematográfico ao colaborar com Gabriel Mascaro em filmes como Doméstica (2012), Boi Neon (2015), Divino Amor (2019) e o recente O Último Azul (2025). Sua primeira assinatura como diretora foi com o curta Mini Miss, de 2018.

Segundo Rachel, a decisão de assumir a direção do projeto surgiu como uma progressão natural, mas não por isso menos desafiador. “Há alguns anos percebi que certos assuntos estavam surgindo que eu queria ver filmes sobre e fui tomando a coragem de começar a organizar essas ideias em torno de propostas autorais minhas”, explica a cineasta. “Eros é um projeto de filme que tive na cabeça durante muitos anos. Uns quatro anos atrás, comecei a aprimorar como imaginava o filme sendo realizado”, disse.
RACHEL DAISY ELLIS: EROS
Eros parte de uma proposta instigante: frequentadores de motéis foram convidados a registrar, com seus próprios celulares, uma noite em uma suíte, compartilhando os vídeos com a produção. A partir desse material, Rachel e o montador Matheus Farias construíram o filme com dez histórias gravadas em dez suítes diferentes, localizadas em distintas regiões do Brasil.
“Quando vi as primeiras filmagens dos personagens, fiquei impressionada com a intimidade compartilhada”, lembra a cineasta. “Tinha algo mágico ali, entre o exibicionismo e a partilha íntima, que foi muito especial. Os momentos capturados antes e depois do sexo, onde a intimidade se constrói eram fascinantes”. O autorregistro, segundo ela, se mostrou “uma linguagem interessante também do ponto de vista estético: as imagens mudavam não só conforme o aparelho usado para registrá-las, como também pela própria individualidade das personagens. Com a câmera na mão, viravam diretores e gravavam sua experiência como bem entendessem”. A seguir, fique com o trailer:
Com produção da Desvia, coprodução da Ponte e distribuição da Fistaile, Eros teve estreia nacional na mostra competitiva da Mostra de Cinema de Tiradentes de 2024. A estreia internacional foi no festival dinamarquês CPH:DOX.
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