De acordo com o decreto do governador de São Paulo, João Dória, as aglomerações em espaços fechados poderão ser retomadas a partir do dia 29 de julho, caso os números da contaminação de Covid-19 se mantenham no patamar atual. Isso significa que os cinemas, teatros, casas de espetáculo e afins serão autorizados a retomar as atividades.
Na cidade de São Paulo, diversas redes estudam a melhor estratégia para reabrir as salas, mas o Petra Belas Artes se tornou o primeiro cinema a oficializar a data de reabertura, programada para o dia 6 de agosto. Os exibidores prometem instituir o uso obrigatório de máscara, disponibilizar álcool gel para os frequentadores e colocar banners indicando as medidas adequadas de isolamento.
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Além disso, as salas de cinema terão lotação máxima de 40%, respeitando espaços entre as poltronas, e funcionarão por até seis horas diárias, o que representará duas sessões por dia. Entre cada sessão, a sala de cinema será higienizada. O Petra Belas Artes promete reabrir com uma programação excepcional, no formato de pequenas mostras. Uma sala de cinema será dedicada a uma retrospectiva Federico Fellini, e outra, aos filmes de Stanley Kubrick. Os maiores sucessos da história do Belas Artes serão tema de outra sala, enquanto Apocalypse Now: Final Cut (1979) estreia no cinema tradicional depois de passar pelo Drive-In.
No entanto, o diretor do cinema, André Sturm, solicita à prefeitura a permissão para abrir bilheterias presenciais, apesar de o protocolo restringir a compra de ingressos ao modo online. “Todos os setores comerciais fazem uso da maquininha, com pagamento na hora, bancos, feira, até entregador. Por que só os cinemas não podem usar a bilheteria? Para se ter uma ideia, em 2019, 92% dos ingressos vendidos no Brasil foram na bilheteria, só 8% foram online”, afirmou à Folha de São Paulo.
Em paralelo, o Espaço Itaú de Cinema cogita a reabertura para o dia 13 de agosto, data a ser oficializada nos próximos dias.
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