Quem aí não vibrou com o romance entre a menina nascida numa família tradicional norte-americana e o instrutor de dança num resort, a base de Dirty Dancing: Ritmo Quente (1987)? Pois, especialmente aos saudosos de plantão – quiçá atualmente um dos públicos prioritários de Hollywood, vide a quantidade de franquias antes consagradas que ganharão continuações – esta notícia vai cair muito bem. O CEO da Lionsgate, Jon Feltheimer afirmou em recente entrevista ao Deadline que são verdadeiros os rumores da produção de uma sequência para o filme que elevou o casal Patrick Swayze e Jennifer Grey ao panteão imaginário dos enamorados de plantão. “Será exatamente o tipo de filme romântico e nostálgico que os fãs da franquia estavam esperando, com os elementos que tornaram o original o título mais vendido na história da empresa”, disse Feltheimer. Isso, até porque pouca gente se lembra (pelo menos com carinho) de Dirty Dancing 2: Noites de Havana (2004), prequel que apenas repetia a fórmula do primeiro.

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Os detalhes da trama não foram fornecidos. Todavia, foi confirmada a presença de Jennifer Grey revivendo Frances “Baby” Houseman. Querem apostar quanto que ela não será o centro, mas apenas um conveniente elo entre o filme original e uma nova geração que vai acabar sendo atravessada por questões muito semelhantes, especialmente as que dizem respeito ao ímpeto conservador de uma parcela significativa da população estadunidense? Uma pena, realmente, que não teremos Johnny Castle na parada, uma vez que seu intérprete, Patrick Swayze, morreu em 2009 (nossa, já faz mais de 10 anos). O roteiro será assinado por Mikki Daughtry e Tobias Iaconis, de A Maldição da Chorona (2019) e a direção ficará a cargo de Jonathan Levine, o mesmo de Meu Namorado É um Zumbi (2013).

Dirty Dancing: Ritmo Quente
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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