O cineasta Bryan Singer concordou em pagar cerca de US$ 150 mil para encerrar um processo por estupro. Se a resolução, acordada entre as partes, for aceita pelo tribunal encarregado do caso, a ação, movida em 2017 contra o cineasta, será arquivada. Cesar Sanchez-Guzman alega que Singer o atacou sexualmente (práticas oral e anal) não consensual numa festa em 2003, quando, inclusive, ainda era menor de idade. O querelante entrou com um pedido de falência em 2014. Nancy James, administradora desse trâmite, recomendou o acordo, costurado então entre ela e os advogados de Singer, com o intuito de que parte significativa da quantia deva ficar à disposição dos credores.

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O advogado do cineasta disse que ele mantém a defesa de sua inocência, e que o acordo é puramente administrativo, uma vez que os custos do processo em curso iriam exceder o montante estipulado pela administradora. Dos US$ 150 mil previstos, US$ 61 mil ficariam à disposição dos credores, boa parte deles relacionada à dívidas estudantis. Outra parcela deve ser utilizada para arcar com as custas processuais e o restante permanecer com Cesar Sanchez-Guzman. Singer foi acusado de agressão sexual, em janeiro deste ano, por mais quatro adolescentes. Ele nega veementemente.

Bryan Singer vem enfrentando problemas para seguir sua carreira em virtude das acusações. Ele foi demitido de Bohemian Rhapsody (2018), embora ainda seja creditado por questões sindicais. Recentemente viu os planos de filmar Red Sonja na Bulgária serem indefinidamente adiados.

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